Segundo informou um de nossos entrevistados, após a morte de um fazendeiro da região de Leopoldina, os herdeiros decidiram “lotear” a propriedade e diversos compradores foram colonos italianos ainda com pouquíssimo domínio da língua portuguesa.
Para eles, fazenda era o local onde se instalava a casa de moradia do proprietário, tendo nas proximidades os equipamentos comuns naquela época, como a tulha, o curral, o barracão, os terreiros para secagem do café e as casas de colonos. Ou seja, não era a propriedade rural em si, mas a sede.
Para aqueles colonos, seria o equivalente à fattoria italiana, vale dizer, o complexo administrativo de um núcleo agrícola, compreendendo a residência do fattore (administrador ou proprietário). Sendo assim, o imigrante que adquiriu o terreno onde se localizava a sede, passou a ser denominado pelos outros como fazendeiro. Ou melhor, fatiendero era como pronunciavam.
Para eles, fazenda era o local onde se instalava a casa de moradia do proprietário, tendo nas proximidades os equipamentos comuns naquela época, como a tulha, o curral, o barracão, os terreiros para secagem do café e as casas de colonos. Ou seja, não era a propriedade rural em si, mas a sede.
Para aqueles colonos, seria o equivalente à fattoria italiana, vale dizer, o complexo administrativo de um núcleo agrícola, compreendendo a residência do fattore (administrador ou proprietário). Sendo assim, o imigrante que adquiriu o terreno onde se localizava a sede, passou a ser denominado pelos outros como fazendeiro. Ou melhor, fatiendero era como pronunciavam.