Em entrevista concedida a Francesco Maiello, publicada sob o título Intervista Sulla Storia em 1982, Jacques Le Goff manifesta uma opinião interessante. Segundo ele,
A lembrança deste trecho surgiu após conversa com coordenadora de uma faculdade, a qual declarou que uma série apresentada há algum tempo em rede de televisão de grande audiência, tendo como protagonista o jornalista Eduardo Bueno, não têm credibilidade por não ter sido produzida dentro de uma universidade. Não cabe, aqui, discutir a fragilidade de tal argumento. Entretanto, acreditamos que posturas deste gênero estejam na origem do distanciamento que se observa entre o que é produzido na academia e o que é consumido pelo público. Parece-nos incoerente construir conhecimento para ficar restrito ao ambiente universitário.
Umberto Eco, em Como se faz uma Tese, chama a atenção para a "universidade de massa, que transforma o aluno em pesquisador por obrigação para ascender profissionalmente". E declara que escrever uma tese "é um exercício de comunicação que presume a existência de um público".
Adaptando as palavras destes dois téoricos ao estudo que vimos realizando há 15 anos, podemos declarar que nosso objetivo é falar de perto ao público em geral, é contar o que descobrimos sobre um aspecto importante da história de Leopoldina. E contribuir para que este conhecimento chegue aos moradores da cidade e a todos os que se interessem pelo assunto. Sendo assim, o nosso meio ideal de divulgação é a rede mundial de computadores. Construir este conhecimento com a colaboração de nossos leitores, com quem trocamos impressões desde que o primeiro site foi ao ar em 1997, tem sido a nossa meta. Que esperamos estar cumprindo a contento.
Até há não muito tempo o historiador universitário julgava praticamente indigno, se não mesmo imoral, divulgar as suas ideias, particularmente através da televisão. Esta era considerada uma prática embrutecedora.A declaração veio logo após ter dito que
a história não poderá manter uma qualquer função no âmbito da ciência e da sociedade se os historiadores não souberem por-se em dia no que se refere aos novos meios de comunicação de massa.
A lembrança deste trecho surgiu após conversa com coordenadora de uma faculdade, a qual declarou que uma série apresentada há algum tempo em rede de televisão de grande audiência, tendo como protagonista o jornalista Eduardo Bueno, não têm credibilidade por não ter sido produzida dentro de uma universidade. Não cabe, aqui, discutir a fragilidade de tal argumento. Entretanto, acreditamos que posturas deste gênero estejam na origem do distanciamento que se observa entre o que é produzido na academia e o que é consumido pelo público. Parece-nos incoerente construir conhecimento para ficar restrito ao ambiente universitário.
Umberto Eco, em Como se faz uma Tese, chama a atenção para a "universidade de massa, que transforma o aluno em pesquisador por obrigação para ascender profissionalmente". E declara que escrever uma tese "é um exercício de comunicação que presume a existência de um público".
Adaptando as palavras destes dois téoricos ao estudo que vimos realizando há 15 anos, podemos declarar que nosso objetivo é falar de perto ao público em geral, é contar o que descobrimos sobre um aspecto importante da história de Leopoldina. E contribuir para que este conhecimento chegue aos moradores da cidade e a todos os que se interessem pelo assunto. Sendo assim, o nosso meio ideal de divulgação é a rede mundial de computadores. Construir este conhecimento com a colaboração de nossos leitores, com quem trocamos impressões desde que o primeiro site foi ao ar em 1997, tem sido a nossa meta. Que esperamos estar cumprindo a contento.