Piacatuba: Festa da Cruz Queimada

Quem visitar Piacatuba nos dias 1º e 3 de maio de 2011 irá curtir uma diversificada programação cultural e religiosa recheada de atrações musicais e apresentações folclóricas. Piacatuba também celebra com muita fé a Festa da Cruz Queimada, já tradicional na região, com missas e procissãono dia 3 de maio.



Jornal Leopoldinense: 157 anos de Leopoldina

A edição comemorativa da emancipação político administrativa de Leopoldina já está no ar. Alguns destaques:

Feliz Aniversário, Leopoldina! - José Gabriel Couto Viveiros Barbosa



Os primeiros habitantes do Feijão Cru. Luja Machado e Nilza Cantoni


Freguesia e Vila Leopoldina

Lei Mineira nº 666, de 27 de abril de 1854, eleva à categoria de Freguesia e Vila o distrito de São Sebastião do Feijão Cru, com a denominação de Vila Leopoldina.

Em seu Artigo 3º a Lei determina que fica pertencendo à Comarca do Pomba e compreende os distritos da Vila, Piedade (atual Piacatuba), Rio Pardo (atual município de Argirita), Madre de Deos (atual distrito de Angustura, município de Além Paraíba), São José do Paraíba (atual município de Além Paraíba), Conceição da Boa Vista (atual distrito do município de Recreio), Capivara (atual município de Palma), Laranjal (atual município de mesmo nome) e Meia Pataca (atual município de Cataguases).

Mau tempo provoca mudanças nas comemorações do Aniversário de Leopoldina

"A Prefeitura de Leopoldina, através do Prefeito Bené Guedes, do Vice-Prefeito João Ricardo e do Presidente da Câmara Brenio Coli Rodrigues, torna público que, em virtude do mau tempo, foram suspensos alguns eventos que constavam da programação oficial em comemoração aos 157 anos de Emancipação Político-Administrativa de Leopoldina.

Está mantida apenas a seguinte programação:

27/04/11 – Quarta-feira

16h00min – INAUGURAÇÃO DO CAMPUS DA UEMG – UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MINAS GERAIS

Local: Escola Estadual Sebastião Silva Coutinho – Bairro Pirineus.

19h00min – INAUGURAÇÃO DA NOVA SEDE DA SECRETARIA MUNICIPAL DE AGRICULTURA, EMATER E IMA

Local: Rua Cel. Olivier Fajardo, 157.

20h00min – ABERTURA DA 3ª EXPOSIÇÃO NACIONAL DE CAPRINOS DA RAÇA SAANEN

Local: Rua Cel. Olivier Fajardo, 157.

28/04/11 – Quinta-feira

18h00min – ABERTURA OFICIAL DA II OLIMPÍADA REGIONAL DAS APAES

Local: Praça Félix Martins."

Inaugurada a Estação de São Joaquim

No dia 26 de abril de 1883 a Estrada de Ferro Leopoldina inaugurou sua estação no povoado de São Joaquim, distrito de Leopoldina. Hoje é o distrito de Angaturama, município de Recreio.

Pertencente à Linha de Manhuaçu, a estação de Angaturama estava de pé em 2008, conforme pode ser visto neste endereço. Um dos colaboradores do site, identificado como Euler Luz, declarou que, "o povoado era um centro comercial, com usina de arroz e café. Com o fechamento da ferrovia para passageiros e cargas veio o declínio no distrito, que hoje vive apenas da pecuária leiteira".

Ananias de Castro: centenário de nascimento

Nasceu em Leopoldina no dia 25 de abril de 1911, filho de Guilherme Pereira de Castro Filho e Maria de Vargas Ferreira Brito. Seu pai era neto materno de Januária Carlota do Patrocínio e Antônio José Nogueira, da família Cruz Nogueira que se estabeleceu em Leopoldina por volta de 1880, procedentes de Aiuruoca, MG. Sua mãe era descendente dos povoadores Joaquim Ferreira Brito e Manoel Antônio de Almeida.

Antigomobilistas de Leopoldina

Este grupo de amantes dos carros antigos se encontra na segunda quinta-feira de cada mês, em Leopoldina. Entusiastas são sempre bem recebidos. Fique atento à programação. 

As imagens abaixo são do último encontro.


1818: uma sesmaria

O mês de abril é muito caro aos leopoldinenses. Além do aniversário da emancipação político administrativa no dia 27, não devemos nos esquecer da criação da Colônia Agrícola da Constança no dia 12. Mas há um outro aspecto que parece estar esquecido: no dia 22 de abril de 1818 foi requerida uma sesmaria, cuja concessão foi assinada no dia 2 de maio seguinte. Sua localização foi assim descrita: nas Margens do Rio Paraíba, no caminho do Cantagalo, além das Serras Bonita ou pelos lados do mesmo caminho, ou no Ribeirão do Limoeiro ou Conceição, Termo de Barbacena.

Aparentemente não haveria novidade nesta concessão, já que outras cartas, anteriores e posteriores, referem-se à mesma localização. Se mencionarmos o nome do beneficiado nesta data, certamente alguém dirá que outros familiares deste personagem já haviam sido contemplados com terras próximas.

Qual a razão, então, para destacarmos as terras ganhas por José Maria Monteiro de Barros,  conforme códice SC 377, folha 105, disponível no Arquivo Público Mineiro?

Ocorre que tal sesmaria parece ter permanecido sem ocupação oficial até por volta de 1834, sendo então transferida pelo beneficiário para seu irmão Antonio José Monteiro de Barros que mudou-se para Leopoldina e, após negociar outras terras vizinhas, ali formou a Fazenda Paraíso.

Muito ainda se há de pesquisar sobre esta propriedade. Mas na semana em que a cidade de Leopoldina se prepara para comemorar mais um aniversário, optamos por lembrar que a Fazenda Paraíso representa, na história da nossa cidade, um modelo da passagem de um sistema considerado por alguns como pré-capitalista para uma nova forma de exploração agrícola, com destaque para o controle da produção e para as relações de trabalho.

Desde a década de 1860 a fazenda fazia parte do patrimônio de Jerônimo José de Mesquita, mais tarde Barão e depois Conde de Mesquita, pai de José Jerônimo de Mesquita, posteriormente Segundo Barão de Bonfim. José Jerônimo viveu algum tempo na fazenda com suas irmãs Jerônima, Francisca e Elisa, sob os cuidados do casal Antonia e Domiciano Monteiro de Castro, prestadores de serviço ao Barão de Mesquita. Após a conclusão do inventário do pai a propriedade passou à administração do filho José Jerônimo, que durante 9 anos a manteve sob o mesmo regime. Com sua morte em 1895, a viúva Maria José Vilas Boas de Siqueira assumiu o comando da propriedade.

Mas esta é outra história que, como dissemos, ainda carece de pesquisas mais detalhadas. Neste momento nosso objetivo é lembrar que este marco da história de Leopoldina tornou-se oficialmente propriedade particular no longínquo maio de 1818.

Acima os trechos inicial e final da Carta Concessória

Resposta à reflexão de uma historiadora

Acabo de voltar de uma pequena viagem que fiz a Minas para apresentar-me no Seminário Memória da Imigração em Cataguases. O evento foi de tal forma encantador que talvez eu ainda não tenha me dado conta da grandeza do que ali foi decidido. Afinal, a experiência que tivemos em Leopoldina, no ano do Centenário da Colônia Agrícola da Constança, foi diferente do que acabo de sentir em Cataguases. Notícias do evento serão oportunamente publicadas no blog daquela Colônia.

Quando me preparava para escrever um relato do Seminário, deparei-me com a seguinte matéria:

Brasil: História e Ensino: REFLETINDO SOBRE MEU PAPEL COMO LEOPOLDINENSE: O QUE POSSO FAZER PARA TER UMA LEOPOLDINA MELHOR?

Ao apresentarmos um resumo da pesquisa que estamos realizando, Joana Capella e eu informamos ao público presente que nosso objetivo era convidar os participantes para um esforço conjunto que permitisse, aos atuais moradores do município de Cataguases e Itamarati de Minas, tomarem conhecimento de alguns aspectos da história local que fazem parte da formação da identidade dos cidadãos e, consequentemente, da memória individual e coletiva. Nós acreditamos que, ainda que adormecidos pelo tempo, os acontecimentos de que participaram os imigrantes precisam ser conhecidos pelas atuais gerações. Nós reforçamos a nossa identidade em monumentos e celebrações que muitas vezes tendem a apagar da história as "massas dormentes" de que fala Le Goff. Os "silêncios da história" já foram abordados por diversos historiadores, além de Le Goff, Pierre Nora e Ciro Flamarion Cardoso, para citar apenas alguns. E se nada fizermos, estaremos compactuando com o que decidem os administradores das nossas cidades que, em grande parte dos casos, também não tiveram oportunidade de conhecer o tema.

Por outro lado, todos temos necessidade de investir nosso tempo na busca de uma sobrevivência digna. Muitos dos que estão realizando pesquisas acadêmicas não dispõem de tempo ou recursos para se dedicarem ao voluntariado. E o público que já se afastou há tempos dos bancos escolares talvez nem tenha oportunidade de ler, ouvir ou assistir alguma coisa que lhes diga respeito tão de perto. E assim, ao serem questionados pelas crianças, muitos repetem as lendas que a memória coletiva solidificou.

Os desfiles cívicos, tão caros aos detentores de cargos nas administrações municipais, tiveram seu momento num passado em que não se dava voz ao cidadão comum e, consequentemente, não abria espaço para que o povo refletisse sobre os problemas que afetam qualquer comunidade. Tais celebrações mais não fazem do que reforçar as escolhas de quem, consciente ou inconscientemente, produziu os "lugares de memória" tão bem abordados por Pierre Nora.

Em virtude desta minha crença, e por acreditar que nenhum ser humano é capaz de realizar quaisquer empreendimentos de forma individual, venho dedicando parte do meu tempo a participar de ações que sirvam "para a libertação, e não para a servidão dos homens" (LE GOFF).

É por isto, amiga Natânia, que eu destaco uma das frases de sua postagem de hoje: "Estamos sempre esperando que as pessoas ou os órgãos públicos façam por nós algo que nós poderíamos fazer, mesmo que com muitas limitações".

Suas observações são legítimas e eu sei que você não é como aquele funcionário que se dirige ao chefe para reclamar de um problema do setor. Pelo contrário, você age conforme o que modismo atual classifica na categoria de proatividade.

Sendo assim, republico a sua questão, estendendo-a aos administradores da nossa cidade: "o que podemos fazer para desenvolver nossa Leopoldina, para construir sua história, para preservar suas tradições e cultura, para melhorar o ensino nas escolas, para efetivamente caminhar para um desenvolvimento que não nos foi dado mas que nós conquistamos?"
Esta minha postagem tem por objetivo solidarizar-me com os anseios desta grande leopoldinense, Natânia Nogueira, que muitas tentativas tem feito para usar sua especialidade em prol de nossos conterrâneos. Ainda que eventualmente seus projetos não se realizem a contento, Natânia, tenha a certeza de que você tem aberto inúmeras oportunidades para que todos possam refletir e se reposicionarem no mundo, exercitando um novo olhar e uma outra postura.




Josefina Carraro: centenário de nascimento

Segundo a trancrição do livro de batismos realizados em 1911, Josefina nasceu nos primeiros dias de abril daquele ano, filha de Emilio Carraro e Maria Farinazzo. Seus avós paternos foram Angelo Carraro e Giovanna Cancelierro, sendo avós maternos Luigi Giuseppe Farinazzo e Giovanna Giacomelle. 


Não foram encontradas outras notícias de Josefina. Informações orais indicam que ela teria falecido na infância e que o dia do nascimento teria sido 17 de abril.

José Pascoal Meneghelli: centenário de nascimento

Nasceu no distrito de Providência, em Leopoldina, no dia 13 de abril de 1911, filho de Evaristo Meneghelli e Giuseppina Battisaco. Seus avós paternos chegaram ao município em 1895 e os maternos em 1897.

Pasquina Gottardo: centenário de nascimento

Segundo o assento de batismo, nasceu no dia 13 de abril de 1911, filha de Giovanni Battista Gottardo e Costantina Meneghetti. Para seus descendentes, porém, a dia do nascimento foi 16 de abril. Sabendo-se que os registros civis feitos em atraso raramente trazem a data exata do nascimento, e que os batismos desta época foram transcritos e os livros originais descartados, não é possível determinar com precisão o dia do centenário de nascimento desta neta de Antonio Gottardo e Teresa Luigia Guerra.


Segundo lendas familiares, na década de 1930 ela se transferiu para o Rio de Janeiro, acompanhando uma família para quem prestaria serviços domésticos. Em 1944 contrariu matrimônio, em cartório do bairro de Botafogo. Posteriormente fixou residência na baixada fluminense. Jamais retornou à Leopoldina natal.

Antigomobilistas de Leopoldina

CONVITE

Encontro dos Antigomobilistas de Leopoldina
dia: 14 / 04 / 2011 (próxima 5ª feira )
em frente à antiga FORD
Inicio: 19:30
Venha nos encontrar para um papo descontraído em volta de nossos carros.

Nair da Gama Lacerda: centenário de nascimento

Nasceu em Leopoldina no dia 7 de abril de 1911, filha de Américo de Castro Lacerda e Nair da Gama. Seu pai era neto paterno de Romão Pinheiro Corrêa de Lacerda, um dos primeiros moradores do Feijão Cru. Sua mãe era neta paterna de Caetano José de Almeida Gama que se transferiu para o Feijão Cru na década de 1840.

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