Leopoldina, MG

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Município da Vila Leopoldina

Posted: 27 Apr 2013 03:18 AM PDT

Há 159 anos era elevado à categoria de Freguesia e Vila o então Distrito de São Sebastião do Feijão Cru, com a denominação de Vila Leopoldina.

Naquele momento o território do município era o seguinte:

27 de abril de 1841: São João Nepomuceno

Posted: 27 Apr 2013 03:01 AM PDT

Há 172 anos a Lei Mineira número 202 elevava a povoação de São João Nepomuceno à categoria de Vila, desmembrando-a do Município da Vila do Pomba e incorporando-lhe vários distritos, incluindo o Feijão Cru.

Dez anos depois a Carta de Lei número 514 transferiu a sede para Mar de Espanha, no dia 10 de setembro de 1951.

Entre 1841 e 1851 o território de São Nepomuceno era o seguinte:

Leopoldina, MG

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Programação do Aniversário de Leopoldina

Posted: 23 Apr 2013 05:56 AM PDT

Para comemorar os 159 anos de emancipação de Leopoldina, a administração municipal preparou o seguinte programa:

Leopoldina, MG

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Há 130 anos: escolas para o sexo feminino

Posted: 19 Apr 2013 10:36 AM PDT

Em 19 de abril de 1883 o inspetor escolar municipal mandou publicar no jornal O Leopoldinense a lista dos subscritores que contribuíram para a compra de mobília para a escola pública feminina de Leopoldina.

Pela descrição do material, entende-se que parte dele foi adquirido de Maria Augusta de Freitas Malta que era, nesta época, professora e proprietária do internato feminino Colégio de Nossa Senhora do Amparo, como se vê no anúncio abaixo:

Segundo Wander José Neder, no livro Primeiro Centenário da Visita do Imperador a Leopoldina, edição particular de 1981, página 5, o Colégio Nossa Senhora do Amparo foi visitado pelo Imperador Pedro II, sendo escola primária e secundária. Nos Diários do Imperador não há pistas sobre a escola ou a professora. Apenas o comentário: “Segundo o Diário do Imperador, “Colégio de meninas que não me pareceu mau, tendo a mestra fisionomia inteligente.”

No mesmo ano de 1881 foi publicado o resultado do exame de alunos do Colégio Nossa Senhora do Amparo, da professora Maria Augusta,  incluindo alguns do sexo masculino como se vê a seguir:

Em fevereiro de 1882, outro anúncio informando o início das aulas de português, francês e geografia do Colégio de Nossa Senhora do Amparo a cargo do professor Olímpio Clementino de Paula Corrêa.

Ao final do ano, o resultado dos exames também com alguns meninos:

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Curso Noturno em 1900

Posted: 16 Apr 2013 04:06 AM PDT

Sob o comando de Dilermando Cruz, foi instalado em Leopoldina, no dia 16 de abril de 1900, um Curso Noturno. Foi criado pela Loja Maçônica Verdade e Luz para funcionar na Rua Sete de Setembro, no mesmo prédio em que o professor mantinha uma escola em regime de externato que funcionava durante o dia. No caso do curso noturno, o objetivo era atender aos adultos.

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Galeria da Câmara Municipal de Leopoldina

Posted: 13 Apr 2013 05:11 AM PDT

O Jornal Leopoldinense publicou, recentemente, fotografias de vários chefes do poder municipal desde o final do século XIX. Parece que a coleção de imagens começou a ser organizada a partir da notícia abaixo. Teria sido em abril de 1899, por ocasião do aniversário da cidade que a Galeria foi inaugurada?

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Encontro de Pesquisadores do Caminho Novo 2013

Posted: 12 Apr 2013 10:12 AM PDT

PROGRAMA PRELIMINAR DO QUARTO ENCONTRO DE PESQUISADORES DO CAMINHO NOVO – CONGONHAS – 24 E 25 DE MAIO DE 2013

 

24 – sexta-feira

 

08:30h – Abertura – Prof.a Miriam Palhares (Secretaria de Cultura de Congonhas), Prof. Luciomar de Jesus (Congonhas), Prof. Luiz Mauro Andrade da Fonseca (Barbacena), Prof. Geraldo Barroso de Carvalho (Barbacena) e Prof. Francisco Rodrigues de Oliveira (Barbacena).

 

9:00h – Prof. a Mauricéia Maia

 

09:30h – “Alguns aspectos notáveis  do Caminho Novo” - Prof. Mario Celso Rios (Academia Barbacenense de Letras).

 

10h - “O Caminho Novo sob a perspectiva dos viajantes do século XIX” – Prof.a Edna Maria Resende (Arquivo Publico de Barbacena).

 

10:30h – Intervalo / Café

 

11h – " O Caminho Novo em mapas da Capitania de Minas Gerais" – Prof.a  Márcia Maria Duarte Santos (Belo Horizonte)

 

11:30h - “0 Universo Urbano e as Estradas Reais e Ferrovias” – Prof.a Helena Guimarães Campos (Belo Horizonte)

 

12h – Almoço

 

14h – "Peregrinos e a Estrada Real: os diversos caminhos dos devotos do Bom Jesus – Prof. Herinaldo Alves (Congonhas)

 

14:30h - “Vértebras do Caminho Novo pelos Sertões do Leste” -professoras Nilza Cantoni e Joana Capella (Leopoldina e Cataguases).

 

15h – Prof. Alex Bohrer (Ouro Preto)

 

15:30h – Prof.a – Leila Barbosa (Juiz de Fora)

 

16h – Intervalo / Café

 

16:30h – “ As imagens dos Passos no Santuário do Senhor Bom Jesus do Matosinhos: uma análise iconológica” – Prof.a  Andréia de Freitas Rodrigues (Juiz de Fora)

 

17h – " As relações entre o Turismo e a Cultura nos dias atuais" – Prof.Mauro Werkema (Belo Horizonte)

 

17:30h – “Congonhas: patrimônio natural e construído na interseção dos caminhos de Minas” – Prof. Antonio Gilberto da Costa (Belo Horizonte)

 

18h – “Defesa do Patrimonio Historico de Minas Gerais” – Dr. Marcos Paulo de Souza Miranda. (Belo Horizonte).

 

20:30h – Jantar de confraternização

 

25 – sábado

 

9:00h – Visita guiada à obra de Aleijadinho – escultor Luciomar de Jesus (Congonhas)

Leopoldina, MG

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Diáfanas, o segundo livro de Dilermando Cruz

Posted: 09 Apr 2013 09:18 AM PDT

Há 114 anos: lançado o segundo livro de poesias do leopoldinense Dilermando Martins da Costa Cruz.

1º Entre Aspas

Posted: 09 Apr 2013 04:52 AM PDT

1º ENTRE ASPAS

22 a 24 de maio de 2013

Encontro Nacional

Promoção:

Associação de Pesquisadores em Arte Sequencial – ASPAS

Apoio:

CEFET – LEOPOLDINA

ENERGISA

Fundação Ormeo Junqueira Botelho

Casa de Leitura Lya Maria Müller Botelho

Editora Martins Fontes

Estúdio A2

PROGRAMAÇÃO

22/05/2013

MANHÃ
  • · 08:00/09:30 – Credenciamento
  • · 09:30/10:00 – Abertura com apresentação da proposta de trabalho da Associação de Pesquisadores em Arte Sequencial – ASPAS
  • · 10:00/11:30 – Palestra com o Dr. Edgar Franco (Ciberpajé, artista multimídia, Pós-doutor em Arte e Tecnociência pela UnB, Doutor em Artes pela ECA/USP, Mestre em Multimeios pela Unicamp e professor permanente do Programa de Pós-graduação (mestrado e doutorado) em Arte e Cultura Visual da Universidade Federal de Goiás)

Tema:  Arte, Transmídia, Hipertecnologia e Histórias em Quadrinhos.

A criação de universos ficcionais amplos com possibilidades de geração de obras em múltiplos formatos audiovisuais ganhou maior visibilidade a partir do surgimento da franquia "Guerra nas Estrelas" (Star Wars), em fins da década de 1970 e início da década de 1980. Com o passar do tempo personagens coadjuvantes da saga de George Lucas ganharam espaço em outros produtos como histórias em quadrinhos narrando outros aspectos da saga, desenhos animados, jogos de tabuleiro e computador que se somaram às tradicionais traquitanas e brinquedos ligados à série, despertando o interesse dos fãs para os diversos aspectos da história.

A questão importante para mim, enquanto artista interessado em desenvolver poéticas autorais desconectadas de uma obsessão mercadológica e consumista, é burlar essa perspectiva compartimentada das narrativas transmidiáticas no contexto da indústria cultural e tentar produzir trabalhos artísticos que utilizem as mesmas estratégias transmídia, mas com objetivos poéticos e de auto-expressão. O universo ficcional transmídia da "Aurora Pós-humana" – um work-in-progress desenvolvido por mim desde o ano 2000, e para o qual já realizei obras artísticas em múltiplos suportes – com destaque para as histórias em quadrinhos, é o meu esforço pessoal de levar as narrativas transmidiáticas para o contexto da arte.

Atualmente minha obra nas múltiplas mídias toma como base um universo de ficção científica que criei, a "Aurora Pós-humana". São trabalhos que trazem em seu teor o chamado "deslocamento conceitual", definido pelo escritor norte americano P. K. Dick (apud QUINTANA, 2004), pois desloco o tempo, a gnose e a tecnologia para um futuro hipotético para, na verdade, tratar de questões contemporâneas. A "Aurora Pós-humana" é um universo ficcional futurista criado por mim inspirado por artistas, cientistas e filósofos que refletem sobre o impacto das novas tecnologias: bioengenharia, nanotecnologia, robótica, telemática e realidade virtual sobre a espécie humana.

Na conferência abordarei as conexões entre o avanço hipertecnológico, a perspectiva transmidiática e a criação de histórias em quadrinhos.

  • 11:30/ 13:30 – Intervalo para almoço
TARDE
  • 13:30/15:30 – Oficinas ( a inscrição no encontro dá automaticamente direito a inscrição numa das oficinas. Mas as vagas são limitadas)
  1. 1.       Os Fanzines: para uma existência criativa e ideária interdisciplinares

Ministrante Gazy Andraus. Coordenador e professor do Curso de Artes da FIG-UNIMESP, Doutor pela ECA/USP (prêmio HQMIX de melhor tese de HQ de 2006), Mestre pelo curso de Artes Visuais no IA da UNESP/SP e arte educador pela FAAP/SP, membro pesquisador do Observatório de HQ da USP e autor independente de HQ autoral de temática fantástico-filosófica.

Ementa: Os fanzines (revistas independentes paratópicas) são essenciais fontes plurívocas de informação imagética à educação, e como quaisquer outras artes que possuem linguagem própria em suas estruturas, são produzidas por autores que refletem suas condições idiossincráticas, abordando suas condições antropológicas, históricas, geográficas, sociológicas, inserções políticas etc. Assim, como uma arte interdisciplinar experimental pelos que farão essa oficina, poderão tais professores a partir de textos próprios e/ou desenhos/fotos e outros, em quaisquer temáticas, criar material que pode ser diretamente trabalhado para resultar em um fanzine autoral, biográfico e/ou interdisciplinar. Poderão elaborar textos poéticos, crônicas, resenhas, contos, ilustrações desenhadas (ou por foto colagens), HQ, tiras, charges e/ou cartuns, além do que mais puderem criar, transformando tudo numa revista independente cujo formato livre pode ser o mais diversificado possível culminando num zine ou até num novo Artezine-objeto, como exercício criativo pleno de possibilidades interdisciplinares.

Público-alvo: professores e acadêmicos.

Carga Horária: 06 horas

  1. 2.       A temática ecológica nas Histórias em Quadrinhos

Ministrante: Márcio dos Santos Rodrigues. Mestre em História pela UFMG, na linha "História e Culturas Políticas" (2011).

Ementa: Nas últimas três décadas, as histórias em quadrinhos têm acompanhado uma tendência verificada em outros produtos culturais: apresentar e discutir temas ecológicos. A oficina tem como objetivo discutir a vinculação dos Quadrinhos com a temática ambiental, considerando-os como uma prática sociocultural, uma forma de traduzir experiências de vida e percepções sobre temas caros ao social. Como material representativo, selecionamos alguns títulos elaborados a partir da década de 1980, de diferentes tradições quadrinísticas.

Público-alvo: Professores e alunos de diferentes faixas etárias e níveis de ensino
Carga horária: 6 horas.

  • 15:30/16:00 – Intervalo para café
  • 16:00/17:00 – Mostra de animes e curtas do CINEPORT

CINEPORT- Festival de Cinema de Países de Língua Portuguesa, iniciativa da Fundação Ormeo Junqueira Botelho e patrocinado pela ENERGISA, acontece a cada 2 anos e reúne, como o próprio nome diz, cineastas de países lusófonos. A seleção aqui apresentada de Filmes de Animação que concorreram nas 5 edições desse Festival reúne trabalhos de jovens cineastas portugueses e brasileiros com estilos e propostas pessoais, revelando qualidades estéticas admiráveis e tratamento técnico notável. A Casa de Leitura Lya Botelho, que pertence à Fundação Ormeo Junqueira Botelho, sente-se honrada em participar do 1º Entre Aspas, por saber da importância que a Arte Sequencial, em todas as suas vertentes, tem na formação de leitores capazes de observar, apreender e refletir o mundo em que vivem, permitindo uma livre, ativa e criativa participação no mesmo.

Curadoria:  Alexandre Moreira

  1. Desassossego  (direção de Lorenzo Degl'Innocenti)
  2. Izamara (direção de Diogo Hayashi)
  3. Os Olhos do Farol (direção de Pedro Sarrazina)
  4. Menina da Chuva (direção de Rosaria)
  • 17:00/18:30 – Palestra com Amaro X. Braga Jr. (Doutorando em Sociologia (UFPE), Professor da  Universidade Federal de Alagoas)

Tema: “Quadrinho Brasileiro ou Nacional? Tem diferença ou é tudo igual?”

O trabalho se desenvolve em torno da ideia de identidade nacional nos quadrinhos brasileiros, com base na teoria da Legitimidade Cultural de Bernard Lahire e na de Hibridização Cultural de Jesús Martin-Barbero e Néstor García Canclini relacionando-as a um levantamento empírico, com base na análise de conteúdo, das produções brasileiras undergrounds ou independentes entre 1980 a 2010. Propõe uma tipologia, com base nos dados analisados, que estabelece parâmetros visando mapear desde a ausência de nacionalidade, uma produção mimético-alienante, uma produção híbrida, uma produção nacional-cosmopolita até às produções folcloristas, com visões ortodoxas sobre nacionalidade nos quadrinhos brasileiros. Enfatiza o que seriam estes elementos de nacionalidade e sua importância na produção de Histórias em Quadrinhos. Destaca dois aspectos que denunciam a nacionalidade de um quadrinho: o tema (e o perigo de, ao negligenciá-los e denegri-los como não desejados ou passíveis de não existência ou de incorporação aos enredos das histórias, negar a própria existência e corroborar para a aculturação) e as caracterizações do tipo de desenho (biótipo das personagens, elementos de urbanização e princípios arquitetônicos, vestimentas, entre outros) mostrando as principais confusões decorrentes destes conceitos com os gêneros de Histórias em Quadrinhos. Conclui propondo uma reflexão sobre os termos "quadrinho nacional" e "quadrinho brasileiro".

23/05/2013

MANHÃ
  • 08:30/11:30 – Grupos de trabalho (GTS) -  Apresentação de comunicações  organizadas em grupos de acordo com a temática. A programação completa dos Gts estará disponível após o dia 20 de abril, no site do 1º Entre Aspas (http://1entreaspas.wordpress.com/)
  • 11:30/ 13:30 – Intervalo para almoço
TARDE
  • 13:30/15:30 – 2º Dia de Oficinas
  • 15:30/16:00 – Intervalo para café
  • 16:00/17:30 – Mesa Redonda: “Diálogos entre HQs e pesquisa: desafios para a criação de um novo campo de estudos”

1. Ivan Lima Gomes (Mestre em História Social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2010). Atualmente é doutorando em História Social pela Universidade Federal Fluminense e  professor de Teoria e Metodologia da Universidade Estadual de Goiás)

Tema: Heróis e vilões na historiografia dos quadrinhos: estudos de caso

Passados cerca de quarenta anos desde a publicação dos primeiros estudos que privilegiaram os quadrinhos como objeto específico de análise, experimentamos hoje a consolidação definitiva das reflexões acadêmicas ligadas ao tema. Em um momento no qual os quadrinhos ganham maior visibilidade na cultura popular, a academia reforça esta presente tendência por meio de revistas internacionais, congressos, redes de pesquisadores e grupos de pesquisa que tomam os quadrinhos como objeto específico de estudo. Torna-se necessário, pois, debruçarmo-nos sobre a sua história – ou ainda, sobre como se escreveu sua história.  É nesta direção que segue a proposta de comunicação, desdobramento da pesquisa intitulada “História e historiografia da produção bibliográfica sobre quadrinhos no Brasil”, desenvolvida com apoio da Universidade Estadual de Goiás e da Universidade Federal Fluminense nos anos de 2011 e 2012. Procuro aqui identificar e analisar a construção de uma memória historiográfica que considero presente no conjunto da produção de dois países: Brasil e Chile. Com isso, busca-se discutir algumas referências gerais que contribuíram para a elaboração intelectual de uma “memória historiográfica” e as suas características teórico-metodológicas. A partir desta crítica historiográfica vislumbra-se a construção de uma teoria da historiografia dos quadrinhos, com ênfase nas aplicações da noção de “cultura visual” em pesquisas de historiadores interessados no tema.

2. Dra. Geisa Fernandes (Observatório de Histórias em Quadrinhos ECA/USP)

Tema: Qual a importância da formação de uma rede de pesquisadores de histórias em quadrinhos?

A despeito das complexidades envolvidas no financiamento de pesquisas e realização de eventos voltados para a reflexão crítica e teórica sobre as histórias em quadrinhos, vários indicadores apontam para um campo em rápida expansão, considerado-se o número de trabalhos acadêmicos que tratam direta ou indiretamente de HQs. Os leitores aparentemente abandonaram o pudor de ler quadrinhos em ambientes ‘sérios’ e quadrinistas se tornam figuras conhecidas nas redes virtuais da web e combalido mercado editorial conseguiu sobreviver, por meio de uma série de estratégias inovadoras. No entanto é possível detectarmos uma resistência quanto ao investimento por parte das agências financiadoras de pesquisa as pesquisas neste campo. Com base nestas considerações, busca-se uma discussão a respeito das modalidades possíveis de parceria entre pesquisadores de histórias em quadrinhos, visando o estabelecimento de uma rede de colaboração e incentivo à area.

3.  Fábio Vieira Guerra (Doutorando– PPGH/UFF)

Tema: The History of comics:  Um balanço historiográfico dos EUA

Esta apresentação propõe elaborar um balanço bibliográfico sobre as histórias em quadrinhos nos EUA. A partir de um balanço das obras produzidas naquele país, foi possível verificar que desde a década de 1930 existem trabalhos dedicados aos quadrinhos americanos, também chamados de comics. Ao longo das décadas é possível perceber diversos eixos temáticos que utilizaram os quadrinhos como objeto de estudo. Assim, é possível investigar os diversos impactos sociais e políticos dos Estados Unidos, país onde a indústria desta forma de arte é amplamente difundida. Deste modo, podemos considerar as histórias em quadrinhos como uma grande fonte de estudo para historiadores para problematizar temas pouco trabalhados pela historiografia tradicional, bem como desenvolver abordagens pouco convencionais. Assim como também é uma nova fonte para entendimento dos processos simbólicos da sociedade, objetivando perceber a transposição do cotidiano para a narrativa das histórias, através da arte e da cultura, para a percepção de uma sociedade ou de uma época. Meu objetivo é trabalhar com a História do Tempo Presente, e demonstrar como as histórias em quadrinhos podem ser entendidas como crônicas da sociedade estadunidense, pois entendo que as narrativas das revistas de uma mesma editora estão interligadas e todas possuem uma forte continuidade. Ou seja, os eventos da narração não são isolados, permitindo que se tenha uma linha temporal de acontecimentos na história dos personagens.

  • 17:30/18:30 –  Assembleia Geral da ASPAS

24/05/2013

MANHÃ
  • 08:30/11:30 – Grupos de trabalho (GTS) – Apresentação de comunicações  organizadas em grupos de acordo com a temática. A programação completa dos Gts estará disponível após o dia 20 de abril, no site do 1º Entre Aspas
  • 11:30/ 13:30 – Intervalo para almoço
TARDE
  • 13:30/15:30 – 3º Dia de Oficinas (encerramento)
  • 15:30/16:00 – Intervalo para café
  • 16:00/17:00 – Mostra de animes e curtas do CINEPORT

Curadoria: Alexandre Moreira

  1. Viagem a Cabo Verde (direção de José Miguel Ribeiro)
  2. Balanços & Milkshakes (direção de Erick Ricco)
  3. O Homem da Cabeça de Papelão (direção de Luis da Matta Almeida & Pedro Lino)
  4. O Sapateiro (direção de David Doutel & Vasco Sá)

17:00/18:30 – Palestra de encerramento com o Dr: Elydio dos Santos Neto  – Pós-Doutorado pelo Instituto de Artes da Universidade Estadual Paulista – UNESP (2010); Doutor em Educação (Supervisão e Currículo) pela PUC-SP (1998) e Mestre em Ciências da Religião pela PUC-SP (1993); Licenciado em Filosofia e em Pedagogia (Administração Escolar) pela Faculdade Salesiana de Filosofia Ciências e Letras de Lorena (1982); Professor Adjunto do Centro de Educação, Departamento de Habilitações Pedagógicas, da Universidade Federal da Paraíba (UFPB); Docente-pesquisador do Mestrado Profissional em Gestão de Organizações Aprendentes (MPGOA-UFPB).

Tema: Histórias em quadrinhos, educação e contemporaneidade: um olhar desde a perspectiva da cultura visual.

Inicialmente busca-se uma fundamentação filosófica sobre quem é o ser humano e sobre qual o lugar da imagem no processo humano de desenvolvimento. Em seguida discute-se o que é cultura visual, procurando mostrar suas possibilidades de diálogo com as histórias em quadrinhos e a educação. A partir daí identificam-se alguns desafios, individuais e coletivos, de nossa contemporaneidade e conclui-se apontando para alguns caminhos que sugerem que as histórias em quadrinhos, como poderoso artefato cultural, pode sim contribuir para o enfrentamento do momento presente, de modo especial no âmbito da educação.

CRONOGRAMA DE INSCRIÇÕES

15 de Abril: Prazo limite para envio de resumo (proposta de apresentação oral)

01 de março a 22 de maio: inscrição para ouvintes.

Valores:

  • Professores da Educação Básica e Estudantes de Graduação - R$ 30,00
  • Estudantes de Pós-Graduação - R$ 50,00
  • Docentes e Pesquisadores - R$ 80,00

Mais informações: aspascontato@gmail.com

Comissão organizadora

  • Amaro Xavier Braga Júnior (UFAL)
  • Iuri  Andréas Reblin (EST)
  • Márcio dos Santos Rodrigues (Mestre em História pela UFMG)
  • Natania A. S. Nogueira (Academia Leopoldinense de Letras e Artes, Mestranda em História na Universidade Salgado do Oliveira)
  • Thiago M. Bernardo (Mestre em História, doutorando em História na UFRJ)

 

LEOPOLDINA – MG

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Aventuras de Rapaz: lançamento dia 11 de abril

Posted: 07 Apr 2013 03:45 PM PDT

Apresentação deste livro de Elias Fajardo:

Em Aventuras de Rapaz, o leitor é convidado a acompanhar as venturas e desventuras de um jovem que parte do interior de Minas para o Rio de Janeiro em busca de um futuro. No caos da metrópole carioca efervescente do fim dos anos 1960, este personagem singular (aqui chamado apenas de Rapaz) se dedica com paixão à arte de descobrir o mundo e a si mesmo – em meio a outros jovens também cheios de indagações sobre que destino tomar, que tendência seguir, que barato experimentar.

 

 

Leopoldina, MG

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6 de abril de 1839: criação do distrito de Rio Pardo

Posted: 06 Apr 2013 03:55 AM PDT

Há 174 anos a Lei Mineira número 147, em seu artigo 1º, determinou a elevação a Distrito de Paz de vários curatos, entre eles o de Senhor Bom Jesus do Rio Pardo.

Art. 1º Ficão elevados a Districto de Paz os seguintes Curatos:

[...]

§ 2. O do Senhor Bom Jezus do Rio Pardo, no Municipio da Pomba, comprehendendo a Aplicação das Dores, e as vertentes do Rio Pardo, e do Ribeirão de S. João, dividido do Districto do Espirito Santo pela serra dourada grande até a do Angu.

Em 27 de abril de 1854, o distrito foi incorporado à Vila Leopoldina, conforme Lei número 666.  Já em 27 de julho de 1863, a Lei número 1600 transferiu-o para Mar de Espanha, de onde foi excluído aos 7 de novembro de 1869, pela Lei número 1630 que o reincorporou a Leopoldina. Finalmente, aos 30 de dezembro de 1962, já com o nome de Argirita foi o distrito emancipado pela Lei número 2764.