A industrialização do norte da Itália é mencionada de forma contrastante em algumas fontes. De um lado o processo é visto como ampliação do mercado de trabalho, absorvendo a mão de obra ociosa dos jovens provenientes das lides agrícolas. Por outro lado, é considerada como estímulo à emigração por retrair o mercado, já que a mecanização diminui a necessidade do emprego de muitos braços antes necessários em algumas tarefas.
Buscando publicações a respeito, encontramos referência a uma revista quinzenal publicada em Milão na última década do século XIX. Teria sido criada como órgão de informação no meio industrial, sob o título L'industriale. No único número que tivemos oportunidade de ver, há publicidade de máquinas e equipamentos aparentemente rudimentares, além de um comentário sobre uma nova técnica de aplicação de adubos. Seria interessante encontrar outras fontes a respeito, já que a adulteração de produtos agrícolas e adubos é citada, em Notizie intorno alle condizione della agricoltura, publicada em 1886, como uma das preocupações no Ministero di Agricoltura, Indústria e Commercio naquele momento.
O diretor da mencionada revista era Carlo Gobbi e este nome chamou a atenção. Isto porque em Leopoldina viveu Amalia Luigia Gobbi, nascida por volta de 1848 em Mantova. Era casada com Agostino Cosini com quem passou ao Brasil em 1888. Uma das filhas do casal - Maria Augusta, casou-se com José Matola de Miranda e foi mãe de Ranulfo Matola, personagem de destaque em Leopoldina, sendo homenageado em nome de rua no bairro São Luiz, nas proximidades da Colônia Agrícola da Constança. E Maria Augusta era cunhada de Carlo Cosini, que até 1942 vivia na Colônia Agrícola da Constança e é referido por alguns entrevistados como especialista na aplicação de adubos.
Buscando publicações a respeito, encontramos referência a uma revista quinzenal publicada em Milão na última década do século XIX. Teria sido criada como órgão de informação no meio industrial, sob o título L'industriale. No único número que tivemos oportunidade de ver, há publicidade de máquinas e equipamentos aparentemente rudimentares, além de um comentário sobre uma nova técnica de aplicação de adubos. Seria interessante encontrar outras fontes a respeito, já que a adulteração de produtos agrícolas e adubos é citada, em Notizie intorno alle condizione della agricoltura, publicada em 1886, como uma das preocupações no Ministero di Agricoltura, Indústria e Commercio naquele momento.
O diretor da mencionada revista era Carlo Gobbi e este nome chamou a atenção. Isto porque em Leopoldina viveu Amalia Luigia Gobbi, nascida por volta de 1848 em Mantova. Era casada com Agostino Cosini com quem passou ao Brasil em 1888. Uma das filhas do casal - Maria Augusta, casou-se com José Matola de Miranda e foi mãe de Ranulfo Matola, personagem de destaque em Leopoldina, sendo homenageado em nome de rua no bairro São Luiz, nas proximidades da Colônia Agrícola da Constança. E Maria Augusta era cunhada de Carlo Cosini, que até 1942 vivia na Colônia Agrícola da Constança e é referido por alguns entrevistados como especialista na aplicação de adubos.