Expressão utilizada em alguns estudos, parece ter sido importada dos Estados Unidos onde foi utilizada para condenar o comportamento dos imigrantes italianos que, ao retornarem para seu país, estavam em boas condições econômicas e extremamente debilitados fisicamente.
De fato não são poucas as referências, nas entrevistas que realizamos, à dureza imposta pelos imigrantes a si e à família, tendo em vista amealhar uma poupança que permitisse adquirir um pedaço de terra. Conforme já mencionamos, no início poderiam pensar em voltar para a Italia e se estabelecerem em melhores condições, a partir da poupança feita aqui no Brasil. Entretanto, não temos dados que nos permitam abordar o decréscimo da condição física em função dos sacrifícios a que se submeteram. Sabemos, sim, de perda de visão ou de algum membro. Entretanto, desconhecemos a causa e por isto não podemos imputar o fato a determinada prática ou comportamento.
Lemos referências a óbitos causados pela mesma situação, ou seja, determinados pelo excesso de trabalho em condições adversas. No que toca a Leopoldina, temos um caso de óbito considerado como resultado de trabalho no brejo, cultivando arroz. Entretanto, analisando a trajetória do falecido, descobrimos que no final de todas as tardes ele se dirigia para a "venda", um estabelecimento comercial próximo do local de residência. Ali o imigrante passava muitas horas bebendo, indo para casa já com noite fechada. Quase sempre chegava com o vestuário bastante úmido pelo sereno. E, bêbado, não cuidava de trocar a vestimenta e aquecer-se adequadamente. Tampouco permitia que a mulher interferisse. Nos primeiros tempos, quando ela insistia em fazê-lo trocar de roupa e tomar um chá quente, o imigrante costumava agredi-la verbal e fisicamente.
Passados alguns anos, este imigrante começou a apresentar características de tuberculose mas não buscou tratar-se. Pelo contrário, mudou-se para o sítio do sogro onde foi plantar arroz. Ao fim de 10 anos de casado, foi a óbito. Na memória familiar, ficou a informação de que a causa foi o trabalho no brejo.
De fato não são poucas as referências, nas entrevistas que realizamos, à dureza imposta pelos imigrantes a si e à família, tendo em vista amealhar uma poupança que permitisse adquirir um pedaço de terra. Conforme já mencionamos, no início poderiam pensar em voltar para a Italia e se estabelecerem em melhores condições, a partir da poupança feita aqui no Brasil. Entretanto, não temos dados que nos permitam abordar o decréscimo da condição física em função dos sacrifícios a que se submeteram. Sabemos, sim, de perda de visão ou de algum membro. Entretanto, desconhecemos a causa e por isto não podemos imputar o fato a determinada prática ou comportamento.
Lemos referências a óbitos causados pela mesma situação, ou seja, determinados pelo excesso de trabalho em condições adversas. No que toca a Leopoldina, temos um caso de óbito considerado como resultado de trabalho no brejo, cultivando arroz. Entretanto, analisando a trajetória do falecido, descobrimos que no final de todas as tardes ele se dirigia para a "venda", um estabelecimento comercial próximo do local de residência. Ali o imigrante passava muitas horas bebendo, indo para casa já com noite fechada. Quase sempre chegava com o vestuário bastante úmido pelo sereno. E, bêbado, não cuidava de trocar a vestimenta e aquecer-se adequadamente. Tampouco permitia que a mulher interferisse. Nos primeiros tempos, quando ela insistia em fazê-lo trocar de roupa e tomar um chá quente, o imigrante costumava agredi-la verbal e fisicamente.
Passados alguns anos, este imigrante começou a apresentar características de tuberculose mas não buscou tratar-se. Pelo contrário, mudou-se para o sítio do sogro onde foi plantar arroz. Ao fim de 10 anos de casado, foi a óbito. Na memória familiar, ficou a informação de que a causa foi o trabalho no brejo.