O livro The Italian Emigration of our times, de Robert Foerster, publicado em Cambridge em 1919, traz algumas informações sobre a vida dos italianos no Brasil, nos capítulos XV e XVI. Embora mencione algumas colônias brasileiras, não há dados específicos sobre Minas Gerais. De todo modo, é uma obra importante para conhecer a visão de estudiosos do início do século XX sobre o assunto.
É de Foerster a informação a respeito da diminuição do número de proprietários na Basilicata, Calabria e Sicilia entre 1882 e 1901, época em que os pequenos vendiam seu patrimônio para buscar melhores condições no exterior. Esta informação está presente na memória familiar dos Lamarca, Lammoglia e Schettini que vieram para Leopoldina.
De igual modo, o desconhecimento da língua como causa de dificuldades variadas é perceptível em nossos estudos. Mas não podemos afirmar, como fez Foerster, que seria a causa do rebaixamento das condições sociais dos imigrantes italianos e de inúmeros acidentes de trabalho.
Diga-se, aliás, que o Documenti di Vita Italiana, publicado em Roma na década de 1950 pela Presidenza del Consiglio dei Ministri, relaciona os países que repatriaram imigrantes italianos por problemas de saúde, incluindo o Brasil. Para períodos mais remotos, temos informação de procedimento desta natureza anteriores a 1927, segundo Estatística do Comissariado, que inclui os números daqueles que foram rejeitados nos portos de desembarque. Em nossas buscas nos livros da Hospedaria Horta Barbosa, encontramos sim, repatriações, mas não por problemas de saúde. Os poucos casos ali registrados referem-se a "desordeiros", sem especificar que tipo de tumulto teriam causado.
É de Foerster a informação a respeito da diminuição do número de proprietários na Basilicata, Calabria e Sicilia entre 1882 e 1901, época em que os pequenos vendiam seu patrimônio para buscar melhores condições no exterior. Esta informação está presente na memória familiar dos Lamarca, Lammoglia e Schettini que vieram para Leopoldina.
De igual modo, o desconhecimento da língua como causa de dificuldades variadas é perceptível em nossos estudos. Mas não podemos afirmar, como fez Foerster, que seria a causa do rebaixamento das condições sociais dos imigrantes italianos e de inúmeros acidentes de trabalho.
Diga-se, aliás, que o Documenti di Vita Italiana, publicado em Roma na década de 1950 pela Presidenza del Consiglio dei Ministri, relaciona os países que repatriaram imigrantes italianos por problemas de saúde, incluindo o Brasil. Para períodos mais remotos, temos informação de procedimento desta natureza anteriores a 1927, segundo Estatística do Comissariado, que inclui os números daqueles que foram rejeitados nos portos de desembarque. Em nossas buscas nos livros da Hospedaria Horta Barbosa, encontramos sim, repatriações, mas não por problemas de saúde. Os poucos casos ali registrados referem-se a "desordeiros", sem especificar que tipo de tumulto teriam causado.