Registro de Terras

No dia 18 de fevereiro de 1856 foi aberto o livro que serviu para registrar as propriedades existentes na então Vila Leopoldina. Foram listadas 95 unidades urbanas e rurais e o último assentamento foi realizado no dia 20 de abril do mesmo ano.

Esta é uma das fontes de grande importância para o estudo da história de Leopoldina, podendo ser consultada no Arquivo Público Mineiro. Através dos registros descobre-se, por exemplo, que apenas um proprietário declarou possuir lavoura de café. Os demais, quando citam a atividade informam plantar milho. Esta informação já constava do levantamento populacional de 1831, demonstrando que além da agricultura de subsistência as fazendas tinham no milho a principal atividade econômica até o final da década de 1860.

Muitas outras análises podem ser feitas a partir do Registro de Terras, determinado pela Lei nº 601 de 18 de setembro de 1850. Embora as declarações não apresentem todos os dados prescritos, é possível encontrar nomes de propriedades, localização e data de aquisição. E uma curiosidade: diversas propriedades existentes no território de Leopoldina foram registradas em municípios vizinhos, inclusive em Santo Antônio de Pádua.