Inicialmente foram demarcados 60 lotes. No ano seguinte contavam-se 65 e, em 1911, com a aquisição da fazenda Palmeiras, o número aumentou para 68. Esses lotes, devidamente cercados e com uma casa de morada coberta de telhas, foram vendidos principalmente aos imigrantes que ali passaram a cultivar toda sorte de produtos, a maioria deles para serem vendidos na cidade ou na "venda de secos e molhados" do Sr. Augusto Timbiras, que ficava na entrada do Bairro Boa Sorte e que se transformou num verdadeiro entreposto comercial para uma vasta regão.
Sabemos que entre novembro e dezembro de 1909, com 15 lotes preparados, foram instaladas na Constança onze famílias de colonos, sendo 8 alemãs (38 pessoas), 1 austríaca (7 pessoas), 1 portuguesa (3 pessoas) e 1 brasileira (8 pessoas).
A Gazeta de 17.04.1910 informa que no mesmo mês da criação da Colônia foram deferidos os pedidos de lotes dos colonos Frederich Zessin, Augusto Kraucher, Karl Thiers, Franz Havier, Augusto Schill, João Gerhim. Hermann Richter. Bruno Trache, Hermann Kunse e Erust Lang. Informa ainda que o lote nº 41 foi cedido a Augusto Mesquita; que João Carminatti pretendia os de números 58 e 59 e que o lote 64 havia sido adquirido por Manoel Gomes Pardal. Pelo jornal de 19.06.10 sabe-se que na Colônia também residiam o austríaco Franz Negedlo e seus vizinhos Guilherme e Fritz Zessin.
Entretanto, quando se fala na Colônia Constança, lembramo-nos logo dos italianos que constituíram o núcleo mais ativo e permanente da colônia e está a merecer um estudo mais aprofundado sobre os seus hábitos e forma vida. Foi um núcleo tão importante que fez a cidade contar, em 1911, com um Agente Consular Italiano, o Sr. Angelo Maciello, representante de Sua Majestade Victorio Emmanuelle III, Rei da Itália naquela época.