Muitos nomes foram excluídos da listagem por terem sido localizados em apenas uma das fontes consultadas. Em alguns casos foi possível descobrir que, embora o casamento tenha sido realizado na Paróquia de São Sebastião, os noivos não residiam em Leopoldina. Também muitos nomes constantes nos registros de hospedaria como tendo sido contratados por fazendeiros do município, na realidade desembarcaram em uma de suas estações ferroviárias mas foram trabalhar em municípios vizinhos, como Palma, Cataguases e Muriaé. No sentido inverso, imigrantes contratados para trabalhar em outros municípios fixaram residência em Leopoldina poucos meses depois. Entre estes, além dos acima citados há os que foram inicialmente para Ubá, Astolfo Dutra e São João Nepomuceno. Importante destacar, ainda, que Recreio e Argirita eram distritos de Leopoldina no período analisado.
Portanto, é preciso esclarecer que o resultado encontrado não pode ser considerado como definitivo, mas tão somente um esboço que prescinde de maior aprofundamento. Talvez o leitor se pergunte se, a partir da afirmação de que muito ainda há por fazer, não seria mais conveniente adiar a publicação ora encetada. Neste caso, sugere-se um argumento em contrário, no sentido de considerar que, após 15 anos de pesquisas, não foi possível atingir plenamente o objetivo proposto, ou seja, responder adequadamente à questão que motivou o estudo. Se depois de todo este tempo não foi possível identificar todos os imigrantes que aqui viveram entre 1880 e 1930, abandonar o material já reunido seria desistir de comunicar aos moradores de Leopoldina o conhecimento adquirido até então. Esta é, portanto, uma conclusão provisória que se espera seja utilizada pelos próximos pesquisadores.