Dados dos primeiros anos da Colônia Agrícola da Constança


Os dados censitários extraídos dos Relatórios Anuais da Presidência da Província de Minas Gerais, informam que a população da Colônia Agrícola da Constança era a seguinte:
1909 - 56 habitantes; 1910 - 255 hab.; 1911 - 386 hab.;
1912 - 426 hab.; 1913 - 664 hab.; 1914 - 596 hab.;
1915 - 836 hab.; 1916 - 1048 hab.;
e 1917 - 1065 habitantes.

A colônia produzia café, arroz, feijão, mandioca, cana de açúcar, milho, amendoim e fumo. Seu rebanho era composto de 444 leitões, 80 bovinos, 59 cavalos, 79 cabritos, 2.703 galináceos e 51 patos. E de tudo que produziam, os colonos entregavam 20% ao governo, como forma de pagamento de suas dívidas.

Como mostra da importância da colônia é de se citar o entreposto comercial que foi a Casa Timbiras, cujo prédio ainda hoje existe, embora com outra destinação; a construção da igreja de Santo Antonio, na Onça; e o fato de, em 1911, Leopoldina ter contado com um Agente Consular Italiano, o Sr. Angelo Maciello, representante de S.M Rei da Itália. Mas a maior contribuição está na influência dos descendentes das famílias italianas em Leopoldina, as olarias (fábrica de tijolos e telhas), a fábrica de vassouras e tamancos, moinhos de fubá, muita polenta, cubu, futebol e um pessoal trabalhador como poucos.