Estudos sobre o sistema de acolhimento dos imigrantes em Minas Gerais no final do século XIX geram não poucas surpresas. Uma delas é a constatação do abandono do lote por famílias que, de outra forma, não teriam acesso à propriedade.
Em outras regiões do Brasil a implantação de colônias levou em conta a religião dos imigrantes. No caso da Constança, embora a maioria dos ocupantes dos primeiros lotes fosse protestante, não havia um pastor para ministrar o serviço religioso. Este fato poderá ter influenciado a decisão de abandono das terras por alguns deles.
Um outro aspecto que pode ter influenciado a saída foi mencionado pelo administrador em relatório para a Secretaria provincial. Dizia ele que os colonos eram assíduos, demonstravam aptidão e boa vontade, mas "devido ao clima desta zona, auxiliado pelas fortes soalheiras, os colonos allemães executam esses trabalhos muito lentamente, não correspondendo o esforço physico ao beneficio alcançado".