Leopoldina, MG |
Posted: 29 Apr 2015 01:49 PM PDT Monolito gigante adormecido Que desde priscas eras seculares Jaz ao solo preso, convertido Em atalaia sagrada d’estes lares.
Sobre teu dorso, Pedra, em tempo ido, Veloz a jacutinga abriu os ares Rumando além para o sertão perdido. O Puri arisco os lindos mares.
De tuas selvas intérminas e densas Correu dominador os seus arcanos, Rei e senhor de florações extensas.
Testemunhaste sempre nossa sina Através das idades e dos anos Que és hoje o coração de Leopoldina!
Soneto de Barroso Júnior dedicado à Pedra do Cruzeiro, Leopoldina, Minas Gerais. Publicado na Revista Eu Sei Tudo de Abril de 1932, ano 15, nr 11, página 14.
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