Leopoldina, MG

Leopoldina, MG


O nome da Estrada de Ferro Leopoldina

Posted: 07 Nov 2013 10:10 AM PST

Embora muitos autores tenham explicado a origem do nome desta ferrovia, ainda há os que desconhecem o fato. Para estes, hoje publicamos um pequeno trecho de Impressões do Brazil no Seculo Vinte, obra editada em 1913 e impressa na Inglaterra por Lloyd’s Greater Britain Publishing Company, Ltd. Diretor Reginald Lloyd; editores W. Feldwick (Londres) e L. T. Delaney (Rio de Janeiro). Editor brasileiro Joaquim Eulalio. Contribuição do historiador londrino Arnold Wright. Página 224.

Não podendo dar o histórico de cada uma dessas antigas linhas férreas, vamos entretanto satisfazer a curiosidade do leitor, quanto à origem do poético nome da companhia. Leopoldina é uma pequena cidade que fica 200 milhas ao Norte do Rio de Janeiro. Por lei nº 1.826 da antiga província de Minas Gerais, datada de 10 de outubro de 1871, e por decreto do governo imperial nº 4.914, de 27 de março de 1872, foi autorizada a construção de uma primeira estrada de ferro entre Porto Novo do Cunha, na fronteira entre os estados do Rio de Janeiro e Minas Gerais, e Leopoldina. A inauguração dos primeiros 26 quilômetros de Porto Novo do Cunha a Volta Grande teve lugar em 8 de outubro, na presença do imperador do Brasil. E não porque tenha sido a primeira das muitas outras linhas e sim devido ao fato de ter a sua administração continuado a comprar e incorporar as outras estradas, o nome Leopoldina tem sido conservado pela moderna companhia anglicanizada.

Estrada de Ferro Leopoldina

1880: Novo Cemitério em Leopoldina

Posted: 07 Nov 2013 02:03 AM PST

O atual Cemitério Nossa Senhora do Carmo, em Leopoldina, começou a ser utilizado em agosto de 1880, conforme o Livro de Sepultamentos considerado como número 1 por não terem sido preservados os anteriores, que ficavam a cargo da Igreja. Segundo a notícia do jornal O Leopoldinense, três meses depois a obra ainda não estava totalmente concluída.

Para este campo santo foi trasladado o corpo do povoador Romão Pinheiro Corrêa de Lacerda, falecido em 1872.

Este foi o único caso encontrado de pioneiro de Leopoldina com restos mortais adequadamente preservados. Dos demais, provavelmente sepultados no cemitério que existiu no entorno da Matriz de São Sebastião, não existem registros nem seus ossos foram trasladados.