Leopoldina, MG |
Prédio da Câmara Municipal de Leopoldina Posted: 30 May 2013 05:13 AM PDT Em maio de 1895 a Gazeta de Leopoldina publicou a Lei número 54, de 22 de fevereiro daquele ano, em que foi autorizada a compra de um prédio para a Câmara Municipal. A curiosidade desta notícia vem do fato de que Antônio José Alves Ramos, de cujos herdeiros seria comprado o prédio, fora farmacêutico e proprietário da Farmácia Central, estabelecida em um prédio que pertencera à Fazenda do Feijão Cru Pequeno. Este prédio seria, mais tarde, o Ginásio Leopoldinense. Em jornal comemorativo dos 103 anos do Ginásio, publicado em junho de 2009, informa-se na página 2 que o imóvel fora comprado em 1902, pelo Dr. Ribeiro Junqueira. Esta informação é questionável por informar que o vendedor foi Antonio José Alves Ramos, falecido muito tempo antes. Na verdade deve ter escapado ao articulista que a venda foi realizada pelos herdeiros. Mas resta ainda uma dúvida, já que os descendentes contam que a viúva Amélia Carolina Pereira Pinto vendeu o prédio, por volta de 1904, mas não para a pessoa física acima mencionada e sim para a Câmara Municipal de Leopoldina. A notícia do jornal vem, de certa forma, confirmar esta informação oral. Segundo publicou O Mediador, em novembro de 1896, a Farmácia Central continuava em funcionamento, tendo sido incluída no Lançamento de Contribuintes para o ano seguinte. Portanto, se a Lei de 1895 teve algum efeito, não foi imediato como parece indicar a sua publicação em maio do mesmo ano. Talvez tenha havido negociação que não chegou a termo imediatamente. |
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