Leopoldina, MG

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Juízes de Paz de Leopoldina são multados

Posted: 24 Feb 2015 03:25 AM PST

Segundo notícia do jornal Liberal Mineiro, os juízes presidentes do alistamento de Leopoldina, Rio Pardo, Pirapetinga e Conceição da Boa Vista foram multados por terem deixado de presidir as respectivas juntas.

Efemérides Leopoldinenses

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Leopoldina, MG

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Dia Nacional do Imigrante Italiano

Posted: 21 Feb 2015 02:14 AM PST

Projeto de Lei do Senado (PLS) 340/99, de autoria do senador Gerson Camata (PMDB-ES), instituiu o Dia Nacional do Imigrante Italiano, a ser celebrado em 21 de fevereiro. Nessa data, em 1874, chegaram ao Porto de Vitória (ES), a bordo do navio Sofia, as primeiras 380 famílias italianas para se estabelecerem no estado.Italianos em Leopoldina, MG

Em homenagem às famílias de imigrantes italianos que se estabeleceram em Leopoldina, MG,  lembramos aqui os seus sobrenomes.

Abolis, Agus, Albertoni, Amadio, Ambri, Ambrosi, Andreata, Andreoni, Andreschi, Anselmo, Antinarelli, Antonelli, Antonin, Anzolin, Apolinari, Apova, Apprata, Arleo, Aroche, Artuzo

Bagetti, Balbi, Balbini, Baldan, Baldasi, Baldini, Baldiseroto, Baldo, Baqueca, Barbaglio, Barboni, Barra, Bartoli, Basto, Battisaco, Beatrici, Beccari, Bedin, Bellan, Benetti, Bergamasso, Berlandi, Bernardi, Bertini, Bertoldi, Bertulli, Bertuzi, Bestton, Betti, Bighelli, Bigleiro, Bisciaio, Bogonhe, Boller, Bolzoni, Bonini, Bordin, Borella, Bovolin, Brandi, Brando, Breschiliaro, Bresolino, Bronzato, Bruni, Bugghaletti, Bullado, Buschetti

Cadeddu, Cagliari, Caiana, Calloni, Caloi, Calza, Calzavara, Campagna, Campana, Cancelliero, Canova, Capetto, Cappai, Cappi, Capusce, Carboni, Carmelim, Carminasi, Carminatti, Carrara, Carraro, Casadio, Casalboni, Casella, Cassagni, Castagna, Castillago, Cataldi, Catrini, Cavallieri, Cazzarini, Cearia, Ceoldo, Cereja, Cesarini, Chiafromi, Chiappetta, Chiata, Chinelatta, Chintina, Ciovonelli, Cobucci, Codo, Colle, Columbarini, Contena, Conti, Corali, Corradi, Corradin, Cosenza, Cosini, Costa, Costantini, Crema, Cucco

Dal Canton, Dalassim, Dalecci, Dalla Benelta, Danuchi, Darglia, De Angelis, De Vitto, Deios, Donato, Dorigo, Duana

Eboli, Ermini, Estopazzale, Fabiani, Faccin, Faccina, Fachini, Falabella, Falavigna, Fannci, Fanni, Farinazzo, Fazolato, Fazzolo, Federici, Fermadi, Ferrari, Ferreti, Ferri, Fichetta, Filipoli, Filoti, Finamori, Finense, Finotti, Fioghetti, Fiorato, Fofano, Fois, Fontanella, Formacciari, Formenton, Fovorini, Franchi, Franzone, Fucci, Fuim

Galasso, Gallito, Gallo, Gambarini, Gambato, Gasparini, Gattis, Gazoni, Gazziero, Gentilini, Geraldi, Geraldini, Gessa, Gesualdi, Ghidini, Giacomelle, Giamacci, Gigli, Gismondi, Giudici, Giuliani, Gobbi, Gorbi, Gottardo, Grace, Graci, Grandi, Griffoni, Grilloni, Gripp, Gronda, Gruppi, Guarda, Guardi, Guelfi, Guerra, Guersoni, Guidotti

Iborazzati, Iennaco

La Rosa, Lai, Lamarca, La mi, Lammoglia, Lazzarin, Lazzaroni, Leoli, Lingordo, Locatelli, Locci, Loffi, Longo, Lorenzetto, Lorenzi, Lucchi, Lupatini

Macchina, Maciello, Magnanini, Maiello, Maimeri, Malacchini, Mamedi, ancastroppa, Mantuani, Manza, Maragna, Marangoni, Marassi, Marcatto, Marchesini,Marchetti, Marda, Marinato, Mariotti, Marsola, Martinelli, Marzilio, Marzocchi, Matola, Matuzzi,  Mauro, Mazzini, Meccariello, Melido, Meloni, Melugno, Menegazzi, Meneghelli, Meneghetti, Mercadante, Mescoli, Meurra, Miani, Minelli, Minicucci, Misalulli, Mona, Monducci, Montagna, Montovani, Montracci, Morciri, Morelli, Moroni, Morotti

Nacav, Naia, Nani, Netorella, Nicolini, Nocori

Pacara, Pachiega, Padovan, Paganini, Pagano, Paggi, Panza, Pasianot, Passi, Pavanelli, Pazzaglia, Pedrini, Pedroni, Pegassa, Pelludi, Perdonelli, Perigolo, Pesarini, Petrolla, Pezza, Piatonzi, Picci, Piccoli, Pierotti, Pighi, Pinzoni, Piovesan, Pittano, Pivoto, Piza, Porcenti, Porcu, Pradal, Prete, Previata, Principole, Properdi

Rafaelli, Raimondi, Ramalli, Ramanzi, Ramiro, Rancan, Ranieri, Rapponi, Ravellini, Reggiane, Richardelli, Righetto, Righi, Rinaldi, Rizochi, Rizzo, Rossi

Sabino, Saggioro, Sallai, Saloto, Samori, Sampieri, Sangalli, Sangiorgio, Santi, Sardi, Scantabulo, Scarelli, Schettini, Sedas, Sellani, Simionato, Sparanno, Spigapollo, Spoladore, Steapucio, Stefani, Stefanini, Stora

Taidei, Tambasco, Tartaglia, Tazzari, Tedes, Testa, Tichili, Toccafondo, Todaro, Togni, Tonelli, Tosa, Traidona, Trimichetta, Tripoli, Trombini

Valente, Vargiolo, Varoti, Vavassovi, Vechi, Venturi, Verona, Veronese, Vigarò, Vigeti, Viola, Vitoi

Zaccaroni, Zachini, Zaffani, Zamagna, Zamboni, Zamime, Zanetti, Zaninello, Zannon, Zecchini, Zenobi, Ziller, Zini, Zotti

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Leopoldina, MG

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Registro de Terras

Posted: 18 Feb 2015 08:44 AM PST

No dia 18 de fevereiro de 1856 foi aberto o livro que serviu para registrar as propriedades existentes na então Vila Leopoldina. Foram listadas 95 unidades urbanas e rurais e o último assentamento foi realizado no dia 20 de abril do mesmo ano. Esta é uma das fontes de grande importância para o estudo da história de Leopoldina, podendo ser consultada no Arquivo Público Mineiro.

Através dos registros descobre-se, por exemplo, que apenas um proprietário declarou possuir lavoura de café. Quando os demais citaram a atividade desenvolvida em suas terras, informaram plantar milho. Isto já se observara no levantamento populacional de 1831, demonstrando que, além da agricultura de subsistência, as fazendas tinham no milho a principal atividade econômica até o final da década de 1850.

Muitas outras análises podem ser feitas a partir do Registro de Terras determinado pela Lei nº 601 de 18 de setembro de 1850. Embora as declarações não apresentem todos os dados prescritos, é possível encontrar nomes de propriedades, localização e data de aquisição. E uma curiosidade: diversos proprietários de Leopoldina fizeram o registro em municípios vizinhos, inclusive em Santo Antônio de Pádua. Neste caso, trata-se das fazendas que estavam localizadas nas proximidades da divisa com a província do Rio, ou seja, no então distrito de Conceição da Boa Vista. Para saber um pouco mais sobre a questão dos limites entre as províncias, naquela região, leia aqui.

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Libertação de Escravos em Leopoldina

Posted: 18 Feb 2015 06:28 AM PST

Na década de 1880, o processo de libertação de escravos vinha tomando corpo no município de Leopoldina. Além das determinações testamentárias neste sentido e das emancipações remuneradas, também ocorriam manumissões voluntárias. Conforme se verifica no recorte abaixo, no jornal O Leopoldinense de 18 de fevereiro de 1883, na primeira página foram publicadas duas notas sobre o assunto.

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Conheçamos a Nossa Terra

Posted: 18 Feb 2015 04:31 AM PST

Há 100 anos, no dia 18 de fevereiro de 1915, saiu no jornal Correio da Manhã, do Rio de Janeiro a matéria mandada publicar pela administração municipal de Leopoldina, exaltando as riquezas, a economia e a educação. Entretanto, chama a atenção o subtítulo:

Conheçamos a Nossa TerraPara os interessados em conhecer como Leopoldina era na época, lembramos que embora indicando “o município” no subtítulo, o conteúdo da matéria longe está de abrangê-lo como seria de se esperar.

Conheçamos a nossa terra: primeira parte

Talvez o termo “município”, para o político que estava no poder naquela época, significasse apenas o conjunto das propriedades da sua família com as escolas por eles administradas, o comércio que julgavam de boa qualidade, as construções por eles levantadas através da empresa construtora de sua propriedade…

Para quem se dedica ao estudo da história de Leopoldina, esta matéria é um exemplo claro da interferência de seu produtor, que atua segundo as práticas sociais de seu tempo, e de interesses que jamais podem ser considerados universais. Não é, como de resto nenhuma outra, uma fonte é isenta.

A continuação da matéria reafirma esta constatação.

Conheçam a Nossa Terra: final

A divulgação desta fonte de informação atende a um dos objetivos deste blog: suscitar uma reflexão sobre a história de Leopoldina e incentivar outras pessoas a pesquisá-la. Nesta postagem, trouxemos um exemplo de como era realizada a campanha política de um leopoldinense que se elegeu para cargos fora do âmbito regional. Eximindo-se de abordar o município como um todo, deixou de informar ao leitor que havia mazelas carentes da atenção do poder público. Mas isto não seria adequado divulgar. Era necessário mostrar apenas os pontos positivos, de modo a garantir a permanência do político no poder.

Mudou alguma coisa em relação aos discursos dos políticos atuais?

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Primeiro livro de Batismos

Posted: 18 Feb 2015 01:42 AM PST

No dia 18 de fevereiro de 1855 foi aberto o Primeiro Livro de Batismos, com o assento relativo a Cristina, filha de Francisco de Vargas Corrêa e Venância Esméria de Jesus, neta paterna de Francisco de Vargas e Teresa Maria de Jesus e neta materna de Antonio Rodrigues Gomes e Rita Esméria de Almeida. Há, porém, uma questão ainda não solucionada sobre este assento. Segundo a lápide do túmulo de Cristina, ela nasceu aos 21 de janeiro de 1853. Teria sido um engano da época do óbito, em 1907?

 Batismo de Cristina Vargas Neto

Lápide do túmulo de Cristina Vargas NetoLápide do túmulo de Cristina Vargas Neto

Quando se procura pelos primeiros livros de batismos em Leopoldina, verifica-se que o volume tido oficialmente como número 1 é uma transcrição iniciada pelo Padre José Francisco dos Santos Durães no dia 10 de abril de 1885 e concluída pelo Cônego José Ribeiro Leitão aos 28 de dezembro de 1958. O original não foi preservado e as datas demonstram que o trabalho não parece ter sido realizado com os devidos cuidados. Neste volume não há referência ao Termo de Abertura do original e o primeiro batismo é de 1852, de uma criança da família Monteiro de Barros. Os seis assentos seguintes, na mesma página, são de batismos dos anos de 1861, 62 e 63. No verso, o primeiro é de 1863 e a seguir vem a transcrição do batismo de Cristina, acima citado, acrescentando que ela teria nascido em dezembro de 1854.

A propósito, esclareça-se que os batismos realizados ao tempo do Curato de São Sebastião do Feijão Cru ainda não foram localizados.

 

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Leopoldina, MG

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Comando da Guarda Nacional em Leopoldina

Posted: 12 Feb 2015 02:14 AM PST

Efemérides LeopoldinensesSegundo esta notícia, a partir de 1868 Leopoldina teve Comando da Guarda Nacional. Mas a primeira informação que encontramos sobre constituição deste corpo militar no município é de fevereiro de 1873, no mesmo jornal Diário de Minas, informando que José Antônio Pereira fora nomeado Major Ajudante de Ordens.

Segundo Sérgio Buarque de Holanda[1], não há fundamento para a ideia de que "a Guarda Nacional foi sempre uma tropa de elite". Entre outros argumentos, ele ressalta a aceitação de escravos libertos e lembra que "todos os brasileiros, sem distinção de raça" podiam fazer parte da organização e que foi a "Guarda Nacional a primeira corporação oficial que fez cessar expressamente a distinção racial".

O grande historiador lembra que a Guarda Nacional brasileira foi criada segundo modelo da francesa, reorganizada pela lei daquele país de 22 de março de 1831. O primeiro desfile da nossa Guarda Nacional ocorreu no dia 2 de dezembro de 1832, no aniversário de D. Pedro II.

Para Holanda, num segundo momento – de 1850 A 1888 – a GN passou por um "início da aristocratização dos seus quadros dirigentes", tornando-se "milícia eleiçoeira", ou seja, uma "força de oficiais sem soldados". É neste período que ela é organizada em Leopoldina e em municípios vizinhos.

A então considerada milícia cidadã passou a ter seus membros nomeados pelos governos provinciais e os oficiais se tornaram contribuintes de um reforço no orçamento público, já que, para entrar em exercício, tinham que pagar o "imposto do selo e das patentes".

Sérgio Buarque de Holanda declara que, na terceira fase, a Guarda Nacional foi sendo absorvida pelo Exército Brasileiro "até seu total desaparecimento em 1922".

——————–

[1] HOLANDA, Sérgio Buarque de (Org.). História Geral da Civilização Brasileira. São Paulo: Difel, 1985 Tomo II O Brasil Monárquico v. 4 p. 284, 282, 285 e 274

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Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro

Posted: 11 Feb 2015 02:27 AM PST

Na revista ArtCultura de jul.-dez. 2012, foi publicado um artigo da professora Lucia Maria Paschoal Guimarães sob o título O periódico de uma société savante: a Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (1839-1889). Autora de Debaixo da imediata proteção imperial: Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (1838-1889), cuja segunda edição saiu pela Editora Annablume em 2011, a professora Lúcia Guimarães é citada sempre que o assunto é a Revista do IHGB.

Apesar de bem estudada por especialistas, e de estar disponível pela internet, a publicação do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro ainda carece de uma boa indexação que facilite os pesquisadores iniciantes. Principalmente porque, conforme lembrou Lúcia Guimarães no artigo, Machado de Assis declarou, em 1864, que "(…) A coleção das revistas do Instituto é uma fonte preciosa para as letras e para a ciência, uma obra séria e útil". Especialmente para quem se inicia em estudos sobre o Brasil Império, a afirmação do Bruxo do Cosme Velho continua válida.

Leia o artigo da professora na íntegra.

Resumo

A criação do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, em 1838, se inscreve ambiência cultural euro-americana das primeiras décadas do século XIX, no movimento das sociétés savants, corporações formadas por homens de notório saber e talento, que se reuniam para discutir aspectos da literatura, da história, das ciências e das artes. Seu periódico, publicado a partir de 1839, constitui a expressão de uma société savante, que desfrutava do patrocínio do imperador d. Pedro II. O artigo examina a publicação da Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, no período compreendido entre 1839 e 1889, que corresponde ao mecenato de d. Pedro II. A organização do periódico retrata as práticas científicas e os padrões político-culturais de uma época, bem como as tensões que permearam o processo de disciplinarização do saber no século XIX.

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A história militar como a história do brasil: identidade nacional e usos do passado em Gustavo Barroso

Posted: 10 Feb 2015 10:36 AM PST

“Gustavo Barroso (1888-1959), intelectual cearense, é comumente lembrado como estudioso do patrimônio histórico – devido a sua atuação no Museu Histórico Nacional por aproximadamente trinta e cinco anos – e partícipe da Ação Integralista Brasileira – considerado o principal expoente do antissemitismo no Brasil.”

Assim começa o artigo de Erika Morais Cerqueira publicado na Revista Expedições: Teoria da História & Historiografia V. 5, N.1, Janeiro-Julho de 2014, sob o seguinte resumo:

 Este artigo analisa algumas das ideias do intelectual Gustavo Barroso referentes à historiografia e aos historiadores do Brasil. A fonte principal é o livro A História Militar do Brasil (1938), e a abordagem focaliza a tensão — presente em seus textos e em sua época — entre a busca da imparcialidade científica e as exigências de posicionamento intelectual em defesa da nação. O objetivo é compreender a questão proposta por Barroso acerca da formação do Brasil, considerando o vínculo entre história militar e usos do passado.

Leia o artigo na íntegra neste endereço.

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Cultura, culturas, manifestações culturais

Posted: 04 Feb 2015 04:47 AM PST

No momento em que a administração municipal de Leopoldina movimenta-se para criar um Centro Cultural, conforme notícia veiculada no jornal Leopoldinense on line, parece oportuno refletir sobre o assunto à luz do artigo Cultura, história, cultura histórica, de Estêvão de Rezende Martins, publicado na Revista ArtCultura jul-dez 2012. Isto porque alguns interlocutores mencionaram  conceitos restritivos, enxergando a nova instituição como destinada tão somente à denominada cultura histórica.

Aproximemo-nos, então, de alguns postulados comentados por Martins. Segundo ele,

“o conceito de cultura firmou-se como o de uma forma de vida originária, evolutiva, em permanente aperfeiçoamento e superação, própria a qualquer nação, povo ou sociedade. Esse conceito ergológico, social e historicizado é o que se transmitiu, desde o século 18, até nossos dias.”

Citando Ernest Cassirer, Estêvão Martins lembra que a “autoria racional da cultura, que se transforma em uma lente refletora e reflexiva da natureza, emerge da experiência vivida direta do homem em seu mundo.”

Ou seja, a produção cultural é obra humana e resulta de sua vivência. Por outro lado, as práticas culturais nascidas em determinada sociedade são compartilhadas tão somente quando capazes de estimular o olhar do outro, a percepção do outro. As transformações destas práticas culturais são operadas de acordo com os grupos sociais nas quais se inserem e sofrem adaptações que dão origem a outras práticas, não se justificado o estabelecimento de uma escala de valores.

Não se pretende, aqui, uma visão completa do assunto. A escolha deste texto de Martins teve por objetivo fazer alguns destaques que possam suscitar uma discussão entre as pessoas que serão chamadas a atuar na instituição prestes a ser inaugurada. Sabe-se que as pequenas cidades nem sempre contam com os especialistas necessários ao exercício de cada função e que, por outro lado, o sistema regular de ensino nem sempre oferece oportunidade de uma formação multidisciplinar aos jovens. Muitos estudantes poderão ser chamados a exercer atividades cotidianas no Centro Cultural. É importante que compreendam seu significado.

Há algum tempo, quando surgiu a possibilidade do prédio do antigo fórum de Leopoldina ser transformado num equipamento de divulgação cultural, observamos que alguns interlocutores focaram diretamente a cultura histórica, talvez pelo fato do prédio ser um exemplo de patrimônio histórico da cidade. Por esta razão, destacamos mais um trecho do artigo escolhido. Ao se referir à cultura histórica, o autor se baseia em  Jörn Rüsen, para quem “a consciência histórica é a base de todo aprendizado histórico. O primeiro aprendizado histórico possível é, no âmbito da cultura histórica disponível, a transformação reflexiva da experiência em história”.

Para compreender melhor, é preciso ler na íntegra o artigo, disponível neste endereço.

Resumo

A partir da noção clássica de cultura, examina-se a substantivação e a historicidade da cultura. Recorrendo à contribuição de E. Cassirer e de J. Rüsen delimita-se o âmbito da relação entre história e cultura pela proposta de uma concepção de cultura histórica e de diversos tipos de consciência história do agente racional humano. Recorre-se à análise da corrente dos estudos culturais e da abordagem antropológica da cultura para estipular o sentido e o alcance próprios da cultura histórica. Palavras-chave: Cultura histórica; estudos culturais; antropologia cultural.

 

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Atualidade de Sérgio Buarque de Holanda

Posted: 03 Feb 2015 01:29 AM PST

Em outubro de 2014 foi postado, aqui neste blog, um link para uma das palestras do seminário com este título, realizado em 2011.

Richard Graham: a eleição como um drama

Rever aqueles vídeos fazia parte da releitura de Sérgio Buarque de Holanda iniciada no final de 2013. Além dos clássicos já conhecidos, foram lidos também o Vale do Paraíba: velhas fazendas e Capítulos de História do Império, ainda não conhecidos. E como uma coisa puxa outra, foram relidos também alguns volumes da História Geral da Civilização Brasileira porque o objetivo era relembrar a obra deste importante autor.

Completando o programa, mas sem considerá-lo ainda finalizado, aqui vai um convite para artigo de mesmo título, de Jurandir Malerba, publicado na Revista ArtCultura de 2012.

Escreveu o Professor Malerba,

“ainda nos anos 1980, pela época de minha graduação, partia de boa porção de meus professores uma espécie de interdição velada àquele historiador. […] Compensava-se a bibliografia com fartura de […] toda estirpe de nossos melhores – e piores – historiadores marxistas de diferentes épocas”

E prosseguiu declarando que a retomada de Sérgio Buarque de Holanda resultou na:

“[…] chegada, sempre tardia, de algumas perspectivas e alguns tópicos de pesquisa ao Brasil, de procedência indisfarçavelmente francesa (mas também inglesa) – como mentalidades, privacidade, quotidiano, a perspectiva dos "debaixo", da história das pessoas comuns–, abriu campo para o resgate da obra de Sérgio, que, de resto, nunca fora totalmente ofuscada.”

Leia todo o artigo neste endereço.

Resumo:

Aula magna proferida na inauguração da Cátedra Sérgio Buarque de Holanda de Estudos Brasileiros, Lateinamerika Institut, Berlim, trata da presença de Sérgio Buarque de Holanda na historiografia brasileira, com ênfase na observação de seu estilo de escrita.

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Nascimentos em fevereiro de 1915

Posted: 02 Feb 2015 01:53 AM PST

Leopoldinenses nascidos há 100 anos

7 fev

  • Geraldo, filho de Antonio José Gonçalves e de Castorina Cristina Nobre
  • Maria, filha de Cornelio Lopes da Rocha e de Joana de Oliveira Ramos
  • Sebastião, filho de Antonio Americo Martins e de Maria Locci

10 fev

  • Francisco Pereira Machado, filho de Teofilo José Machado e de Maria Pereira de Oliveira

11 fev

  • Angelina, filha de Satyro José de Moraes e de Maria Luiza das Dores
  • Olivio, filho de Custódio Lacerda Filho e de Etelvina Rodrigues Ferreira
  • Mário Vargas Neto, filho de Guilherme de Vargas Neto e de Maria Constância da Conceição

13 fev

  • Sebastião, filho de Guilherme Pereira de filho Castro e de Maria de Vargas Ferreira Brito

14 fev

  • Elza, filha de Quariguasi Horacio Lopes de Melo e de Olga

17 fev

  • Maria Aparecida, filha de Braz Schettino de Souza e de Maria Ramos de Melo

18 fev

  • Alzira Lammoglia, filha de Francisco Alves Lammoglia e de Luiza Guersoni

19 fev

  • Sebastiana, filha de Messias Apolinário de Viveiros e de Felisbina Rosa

20 fev

  • João, filho de Julio Alves Martins e de Marfisa Rodrigues Machado

21 fev

  • Emerenciana, filho de Pedro Pacheco de filho Carvalho e de Manoela Rodrigues de Moraes

23 fev

  • Guaraciaba Geraldini Pimentel, filho de Enrico Giuseppe Geraldini e de Vitalina Pimentel

24 fev

  • Nilo, filho de Virgilio Garcia de Matos e de Virgilina Machado

27 fev

  • Custódio, filho de Antonio Rodrigues do Vale e de Constança Ernestina Teixeira Dutra

28 fev

  • Alcides, filho de Antonio Rodrigues Machado e de Esmeraldina Ignacia de Moraes
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