Origens de Cipotânea: por quê e para quê?

"conforta o coração em saber que [essas são] datas que nos remetem a origem do chão que pisamos, das paragens que nos acolhem, paisagem que admiramos, do ambiente onde estamos situados"
Geraldo Trindade

Mercedes Helena Botelho Falcão: centenário de nascimento

27 de março de 1911 - Nasce em Leopoldina, filha de Luiz Emilio Botelho Falcão e Maria Vargas Neto.

José Rodrigues Barbosa: centenário de nascimento

25 de março de 1911 - Nasce em Leopoldina, filho de Feliciano José Barbosa e Nelsina Augusto Rodrigues.

O Feijão Cru em 1842

Segundo a Exposição do Conselheiro Bernardo Jacinto da Veiga, no dia 23 de março de 1843, a Freguesia do Feijão Cru compunha-se dos distritos do Feijão Cru e do Angu, pertencendo ao município de São João Nepomuceno. De acordo com levantamento de 1842, os moradores estavam distribuídos em 161 casas, entre moradias urbanas e rurais. O número de eleitores alcançava 970.

Importante esclarecer que naquele momento o território da Freguesia limitava-se ao sul com São João Nepomuceno / Mar de Espanha, e tinha como divisas: a oeste o Rio Novo, ao norte a então chamada Serra do Felisberto e a leste Santo Antonio de Pádua e o Rio Paraíba do Sul. Isto significa que os números mencionados pelo Conselheiro Veiga incluíam moradores de Rio Pardo (Argirita), Meia Pataca (Cataguases), Santo Antônio do Muriaé (Miraí), Laranjal, Recreio, Palma, Volta Grande, Estrela Dalva, Pirapetinga e Além Paraíba.

Em 1851, só no distrito de Feijão Cru  foram alistados 357 eleitores distribuídos em 8 quarteirões, conforme se verifica no relatório de Alistamento concluído no dia 21 de fevereiro daquele ano.

Dilermando Guimarães: centenário de nascimento

Nasceu em Leopoldina no dia 21 de março de 1911, filho de Francisco Ribeiro Guimarães Júnior e Cecilia Ventura da Silva.

150 anni dell'Unità d'Italia

Gli auguri per i 150 anni dell'unità d'Italia (http://auguri.tecnova.it)
Una cartolina animata realizzata da Tecnova, Termoli (CB) (www.tecnova.it)

Antonia Maria Farinazzo e Carmen Gonçalves: centenário de nascimento

No dia 17 de março de 1911 nasceram em Leopoldina:

Antonia Maria, filha de Giovanni Farinazzo e Tereza Pedroni
Conforme pode ser observado no assento de batismo, em  1927 Antônia Maria casou-se em Pirajuí, estado de São Paulo.


Carmen, filha de Silvestre João Gonçalves e Tecla Maria do Carmo
Suspeitamos que a transcrição do batismo de Carmen possa conter erros, em virtude do nascimento de seu irmão  Sebastião ter nascido em janeiro do mesmo ano. Pode ser mais um dos problemas causados pela transcrição realizada pelo padre Aristides, na década de 1920. Como os originais foram descartados e parece não ter havido uma conferência das transcrições, não há como analisar os registros duvidosos, seja nas datas ou nos nomes lançados.


Ruth Samuel: centenário de nascimento

Nasceu em Leopoldina no dia 16 de março de 1911, filha de João Samuel e Henriqueta de Oliveira.

História na era Google, por Carlo Ginzburg

"O Google é uma extensão,
uma prótese do nosso corpo e da mente."
Principais momentos da conferência do historiador, antropólogo e professor italiano Carlo Ginzburg no Fronteiras do Pensamento.
Título da conferência: "História na era Google"
Data: 29/11/2010

Jacira Botelho Falcão e José Zamagna: centenário de nascimento

Nasceram em Leopoldina no dia 13 de março de 1911:
  • Jacira, filha de Luiz Botelho Falcão e Ernestina Antunes Barbosa

  • José, filho de Claudio Zamagna e Sofia Gigli

Como a mulher definiu o Ser Feminino

Instada a definir o que seria a mulher, uma "jornalista" de meados do século começou por dizer que seria uma tentativa de definir o que é indefinível.  Ao final do que deve ter sido a primeira coluna sobre o tema, ela deixa perceber sua intenção de ser reconhecida por seus direitos de ser humano.


 Jornal das Senhoras, 1852, página 6.

A Brasiliana acaba de tornar disponível a primeira edição do Jornal das Senhoras. Uma boa fonte para analisar o que pensavam mulheres que tiveram acesso a um meio de comunicação restrito aos homens, como de resto o eram muitas outras atividades.

Leia a íntegra aqui.

Imigração e família em Minas Gerais no final do século XIX

Este artigo de Tarcísio Rodrigues Botelho, Mariângela Porto Braga e Cristiana Viegas de Andrade já foi aqui mencionado. Mas atendendo o pedido de um leitor, indicamos a leitura integral do texto.

RESUMO

Em fins do século XIX e princípios do século XX os fluxos migratórios atingiram proporções significativas em Minas Gerais, especialmente graças à construção de Belo Horizonte e à expansão da lavoura cafeeira na região sul e na Zona da Mata. A partir dos registros da Hospedaria Horta Barbosa, em Juiz de Fora, no ano de 1896, apresentam-se algumas características desses contingentes: sua composição etária e sua origem, bem como a composição dos grupos familiares que migravam. A julgar pelo perfil encontrado nesse ano, os imigrantes que estavam se dirigindo para Minas Gerais ajustavam-se ao padrão da imigração subsidiada, com predomínio dos grupos familiares. O perfil etário e o de sexo diferenciam-se do perfil clássico dos migrantes, no qual predominam os homens jovens.

Palavras-chave: demografia histórica; imigração; família.


Revista Brasileira de História - Imigração e família em Minas Gerais no final do século XIX

Joaquim Sangirolami : centenário de nascimento

Nasceu em Leopoldina no dia 6 de março de 1911, filho de Pietro Sangirolami e Paschoa Bonini.

Temas de pesquisa na História do Brasil

"A história de um militante anarquista como Avelino Fóscolo implicava a reflexão sobre a lógica específica da história, instigava a abordagem do papel do sujeito na história e me colocou frente a frente com o tema da criação. "
Continuando a leitura da Revista História da Historiografia, de setembro de 2010, encontrei este outro texto muito interessante. A autora, Regina Horta Duarte, declara que "a lógica histórica, o sujeito e a criação são como três fios" que sustentaram suas pesquisas. E sua escrita é envolvente. Seja quando informa que a trajetória do personagem Fóscolo mostrou-lhe ser possível "privilegiar simultaneamente a necessidade e a contingência, a continuidade e a mudança, a repetição e a diferença, o instituído e o instituinte" ou quando conclui declarando:
"Disciplina que se situa entre os vivos e os mortos, entre o passado e o presente, a história nos possibilita nos diferenciar daqueles que nada mais podem fazer. Enfim, estamos vivos. Essa constatação é fonte de alegria e, nela, o devir se apresenta como tempo de ação, de usufruto das possibilidades disponíveis e de instituição social-histórica."
O artigo Lógica histórica, sujeito e criação: temas de pesquisa na história do Brasil, século XIX e XX está disponível neste endereço.

Virgilio: centenário de nascimento

Nasceu em Leopoldina no dia 5 de março de 1911, filho de Emilio Carlos de Oliveira e Querina Matilde de Oliveira Montes. Seu pai era neto materno dos povoadores Bernardo José Gonçalves Montes e Maria Antonia de Jesus.

Os Historiadores e a Declaração Universal dos Direitos Humanos

Um artigo de Antoon de Baets, publicado na revista História da Historiografia nr. 5, setembro de 2010,  sob o título O impacto da Declaração Universal dos Direitos Humanos no estudo da História, suscita boas reflexões sobre o papel de quem escreve e/ou ensina História. 

Abordando diretamente os artigos da Declaração ou combinando-os, o autor procura demonstrar que ali está uma fonte de "cinco importantes direitos para os historiadores: o direito à livre expressão e informação, o de se reunir e fundar associações, à propriedade intelectual, à liberdade acadêmica e ao silêncio" e de "três deveres dos historiadores: o dever de produzir conhecimento especializado sobre o passado, o de disseminá-lo e o de ensiná-lo".

Para leitura na íntegra, acessem este endereço.

Amélia Vargas: centenário de nascimento

4 de março de 1911 - Nasce em Leopoldina, filha de Josué de Vargas Filho e Felicíssima Rodrigues de Carvalho.


Encarte do Professor - Revista de História da Biblioteca Nacional

Os encartes elaborados "com o objetivo de oferecer sugestões de trabalhos na sala de aula, com propostas de atividades que buscam despertar a curiosidade dos alunos não só pela História do nosso país, como também pela leitura de um modo geral" podem ser acessados neste endereço.

Voluntariado como alternativa

Recente notícia da Agência Ecclesia de Portugal, sobre a atuação de voluntários, poderia ser seguida por tantas instituições brasileiras que alegam falta de pessoal para colocar acervos à disposição do público.
"O arquivo histórico e documental do Patriarcado de Lisboa está a ganhar vida nova, graças a uma vaga de voluntariado cultural que reúne recursos humanos das mais diversas áreas de actuação."
Vejam matéria completa:

Fonte Histórica

Continuando com as indicações de leitura, voltamos a José D'Assunção Barros. Hoje com um extrato de seu livro O Campo da História, cuja 8a. edição saiu recentemente pela Editora Vozes.
"A fonte histórica, já o dissemos, é aquilo que coloca o historiador diretamente em contato com o seu problema. Ela é precisamente o material através do qual o historiador examina ou analisa uma sociedade humana no tempo, ou um processo histórico na dinâmica do seu devir. Uma fonte pode preencher uma das duas funções acima explicitadas: ou ela é o meio de acesso àqueles fatos históricos que o historiador deverá reconstruir e interpretar (fonte histórica = fonte de informações sobre o passado), ou ela mesma ... é o próprio fato histórico. Vale dizer, neste último caso considera-se que o texto que se está tomando naquele momento como fonte é já aquilo que deve ser analisado, enquanto discurso de época a ser decifrado, a ser compreendido, a ser questionado. É neste sentido que diremos que a fonte pode ser vista como ‘testemunho’ de uma época e como ‘discurso’ produzido em uma época."

Para o texto completo, visitem este endereço.