Leopoldina, MG

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1º Encontro de Seresteiros em Piacatuba

Posted: 28 May 2014 01:05 PM PDT

1º Encontro de Seresteiros em PiacatubaA Pousada e Restaurante Bom Gosto convida:

dia 31 de maio, a partir das 14 horas, na Praça de Piacatuba, Leopoldina, MG

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Barca para atravessar o Rio Pomba

Posted: 24 May 2014 03:17 AM PDT

Aos 24 de maio de 1855 o Presidente da Província de Minas Gerais sancionou a Lei número 734 que, em seu Art. 1º, autorizava a Câmara da Vila Leopoldina a construir uma barca para travessia do Rio Pomba, cobrando as taxas da Lei nr. 140.

Barca para atravessar o Rio PombaÉ possível encontrar determinações legais semelhantes para diversas outras municipalidades. Nem sempre, porém, fica estabelecido o ponto ou itinerário que tais embarcações poderiam explorar.

No caso de Leopoldina, sabe-se que a população do distrito de São Francisco de Assis da Capivara alegou, em 1866, que as taxas cobradas para travessia do Pomba eram muito altas e por ser mais perto de Muriaé, pediam a transferência de subordinação.

Sabe-se, também, que a origem do arraial que mais tarde recebeu o nome de Vista Alegre, distrito de Cataguases, foi um início de urbanização no local denominado Barca do Miranda. Waldemar de Almeida Barbosa, no Dicionário Histórico Geográfico de Minas Gerais, informa que o nome se deve ao barqueiro Manoel da Silva Miranda.

Outros pontos de travessia devem ter existido ao longo dos quase 100 km de território da então Vila Leopoldina que eram cortados pelo Rio Pomba. Nem todos, certamente, foram explorados e fiscalizados pela Câmara, que assim deixava de arrecadar taxas autorizadas pela legislação da época.

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5º Encontro de Pesquisadores do Caminho Novo

Posted: 20 May 2014 03:07 AM PDT

 

 

Em função da paralisação de atividades dos funcionários da UFJF o local do evento foi transferido.
Palestrantes e Tema do V Encontro de Pesquisadores do Caminho Novo

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V Encontro de Pesquisadores do Caminho Novo

Posted: 19 May 2014 08:18 AM PDT

Os organizadores do evento informam:

À ATENÇÃO DOS PARTICIPANTES DO V ENCONTRO DE PESQUISADORES

Em função da paralisação de atividades dos funcionários da UFJF o local do evento foi transferido para a sede do

INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO DE JUIZ DE FORA

Rua Getúlio Vargas, 455 – 4º andar.

 

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Programa do V Encontro de Pesquisadores do Caminho Novo

Posted: 15 May 2014 11:16 AM PDT

V Encontro de Pesquisadores do Caminho Novo

Posted: 15 May 2014 04:37 AM PDT

5º Encontro de Pesquisadores do Caminho Novo

Brasil no olhar dos viajantes – Episódio 03 Século XIX

Posted: 15 May 2014 03:51 AM PDT

Documentário da TV Senado, retoma a questão da identidade nacional a partir de relatos feitos por estrangeiros do descobrimento até as grandes expedições científicas do século XIX. Mostra a influência que esses relatos tiveram na construção da imagem do País perante o mundo e entre os próprios brasileiros. (2014. Dir.: João Carlos Fontoura).

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V Encontro de Pesquisadores do Caminho Novo

Posted: 14 May 2014 05:12 AM PDT

V Encontro de Pesquisadores do Caminho Novo

O Encontro será realizado no Museu de Arte Murilo Mendes, Rua Benjamin Constant 790, no centro de Juiz de Fora.

As inscrições são gratuitas e o credenciamento será feito na entrada do auditório, às 8:30 horas.

Brasil no olhar dos viajantes: segundo episódio

Posted: 14 May 2014 03:18 AM PDT

Continuação do documentário João Carlos Fontoura exibido pela TV Senado sobre os relatos estrangeiros das primeiras viagens feitas ao Brasil e como influenciaram na construção da imagem do Brasil lá fora e também para os próprios brasileiros.

Assim como no primeiro episódio, também divulgado aqui no blog, autores e ou cronistas são citados neste vídeo tais como Claude d’Abbeville, Ives d’Éxreux, Johannes Baers, Hendrick Haecx, Johan Nieuhof e Pierre Moreau. Este vídeo ressalta, especialmente, a ocupação holandesa do nordeste, da qual Maurício de Nassau levou para a Europa uma série de informações e iconografia que entregou a Gaspar Barleus para escrever uma apologia de seus feitos no Brasil.

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Confraria Culinária em Piacatuba

Posted: 13 May 2014 07:46 AM PDT

Sábado Gourmet - 17-05-2014

No próximo dia 17 de maio, no Restaurante das Pedras, em Piacatuba, Leopoldina, MG:

12ª Confraria Culinária

Fazenda Suspiro

Posted: 13 May 2014 03:33 AM PDT

Durante uma pesquisa sobre a imprensa periódica em Leopoldina, entre 2010 e 2012, colecionei referências ao município em jornais locais e das capitais de Minas Gerais e do Rio de Janeiro, especialmente nos acervos da Biblioteca Nacional e do Arquivo Público Mineiro. Para facilitar o arquivamento, fiz a ordenação por dia e mês de publicação. Nem todas as notas foram utilizadas no trabalho da pós graduação e há dois meses resolvi publicá-las aqui, na ordem em que se encontram.

A notícia abaixo, publicada no jornal Diário de Minas em 1867, trouxe uma informação curiosa.

Fazenda Suspiro, Leopoldina, 1867O recorte faz parte de matéria da Secretaria da Presidência da Província de Minas Gerais, listando os Requerimentos despachados no mês de Maio de 1867. Este era um procedimento habitual nos órgãos oficiais de imprensa, assim como ocorre atualmente no Diário Oficial.

Mas o que chamou a atenção foi o nome da propriedade: Fazenda Suspiro. Até então, não havia sido encontrada referência a tal unidade produtiva naquela época. Considerando que não consta no Registro de Terras de 1856, e que o proprietário também não é citado na documentação contemporânea, é lícito supor que tenha se radicado no município em data posterior e que logo abriu um caminho para facilitar o próprio deslocamento. Mas quando decidiu interrompê-lo, provavelmente por ter passado a ser usado como se público fosse, queixas foram encaminhadas à Câmara Municipal que se manifestou contrária ao fechamento. O proprietário, então, recorreu ao Governo Provincial que deu a seguinte decisão: “Use dos meios ordinários”. Vale dizer: recorra à instância própria, à justiça.

Infelizmente não ficamos sabendo se Luiz Lopes Teixeira recorreu à justiça. Caso o tivesse feito, o fato seria divulgado na imprensa local. Mas naquela época ainda não havia jornal em Leopoldina, o que só viria a acontecer 4 anos mais tarde, quando começou a circular o mais antigo periódico de nossa cidade: O Leopoldinense.

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O Brasil no olhar dos viajantes

Posted: 12 May 2014 04:07 AM PDT

“A divulgação do Brasil vai ficar, em larga medida, por conta de estrangeiros e não portugueses”, diz Jean Marcel de Carvalho França

Primeiro episódio da série exibida pela TV Senado em 2013

A festa de Rouen de Ferdinand Denis, Singularidades da França Antártica e Cosmografia Universal de André Thevet, Viagem à Terra do Brasil de Jean de Léry, bem como Terras recentemente descobertas, de Fracanzano de Montalboddo, são algumas das obras que nos mostram a imagem que se construiu do Brasil nos primeiros tempos. No vídeo são citados vários autores entre viajantes e ou cronistas estrangeiros como Binot Palmier de Gonneville, Ambrosio Brandão, Gabriel Soares de Souza, Frei Vicente de Salvador, Pero de Magalhães de Gândavo, Hans Staden e outros.

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Providência

Posted: 09 May 2014 01:42 PM PDT

A criação do distrito de Providência foi regulamentada pelo Decreto número 61, de 9 de maio de 1890. O território que constituiu o distrito foi desmembrado de Conceição da Boa Vista e da sede do município. Naquele momento, incluía o que viria a ser, meses depois, o distrito de Santa Izabel, atual Abaíba.

Distrito de Providência, criado em 1890O nome do distrito é o de uma das fazendas ali formadas na década de 1830, em terras doadas à família Monteiro de Barros.

 

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Posturas Municipais de Leopoldina para Cataguases

Posted: 04 May 2014 04:58 AM PDT

Conforme mencionado na postagem de 20 de abril último, as Posturas Municipais de Leopoldina foram adotadas em Cataguases a pedido da Câmara Municipal do município vizinho. A nota abaixo saiu na Seção Governo Provincial do jornal Liberal Mineiro, relativa ao extrato do expediente da Secretaria de Governo do dia 4 de maio.

Câmara Municipal de Cataguases pede para adotar as Posturas Municipais de LeopoldinaDestaque-se que, embora a nota mencione o caráter provisório, na realidade o Código de Posturas Municipais de Leopoldina, aprovado em 1856, foi adotado definitivamente pela Câmara Municipal de Cataguases. Posteriormente publicaremos estas normas e algumas das alterações posteriores.

 

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Há 100 anos

Posted: 02 May 2014 03:32 AM PDT

No mês de maio de 1914, nasceram em Leopoldina:

Dia 2

Nadir, filha de Manoel Bruno Viana França e de Maria Augusta Rodrigues Lacerda

Dia 10

João, filho de Julio Ferreira Neto e de Ana Scrivano Ramono

Dia 13

Walter, filho de João Samuel e de Henriqueta de Oliveira

Dia 14

Iva de Lourdes, filha de Manoel Custódio Ferreira Neto e de Virgilina Vargas Neto

Dia 17

Odilon, filho de Severino José Machado e de Afrânia Dietz Tavares

Dia 20

Pedro, filho de Paulino José do Rego e de Maria Virginia de Oliveira

Dia 22

João Bedin, filho de Alessandro Bedin e de Celestina Bartoli

Dia 26

Otavio Zenobi, filho de Enrico Zenobi e de Luigia Lorenzetto

Dia 28

Alzira, filha de Sebastião Lopes da Rocha e de Maria Luiza de Oliveira

Dia 30

Fernando Pinto, filho de Gustavo Augusto Pereira Pinto e de Amélia Eloyna de Almeida

Rubens, filho de Álvaro Bastos de Faria Freire e de Januária Nogueira

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O Feijão Cru em 1853

Posted: 01 May 2014 03:13 AM PDT

No momento em que nasceu a Vila Leopoldina, conheciam-se os seguintes dados a respeito do até então distrito do Feijão Cru:

Além dos distritos acima mencionados, a Vila passou a administrar, também, os distritos de Santa Rita da Meia Pataca, Capivara, São José do Paraíba, Angú e Santo Antônio do Aventureiro. Os dois primeiros, conforme o mesmo relatório, compunham a Freguesia de Santa Rita da Meia Pataca, Município de São Januário do Ubá, Comarca do Pomba. Os outros três formavam a Freguesia de São José da Paraíba, Município de Mar de Espanha, Comarca do Pomba.

Utilizando-se das informações do mencionado Relatório de 1 de maio de 1854, temos que o Município de Leopoldina, em seus primeiros anos de emancipação, contava com 1.488 votantes, ou seja, 1.488 homens aptos a participar das decisões políticas, sendo 948 deles estabelecidos na sede e nos distritos da Piedade, da Boa Vista e do Rio Pardo, atuais Piacatuba, Recreio e Argirita. Nos distritos de Meia Pataca (atual Cataguases) e Capivara (atual Palma), encontravam-se 341 votantes. Os demais 199 votantes estavam em São José do Paraíba (Além Paraíba), Angu (Angustura) e Santo Antônio do Aventureiro.

Meu Testamento de Vida ou de Morte

Posted: 30 Apr 2014 01:55 PM PDT

Nasci em 1813, em um lugar de belas montanhas e de clima agradável. Para meu surgimento, tive a contribuição dos meus filhos legítimos, os índios Purís, que habitavam estas matas. Eu não tinha nome e nem era conhecida, mas mesmo assim eles me amavam e me respeitavam como eu era. Com a chegada dos que se achavam meus donos, mataram meus filhos por interesses mesquinhos e fúteis, cortaram minhas matas, moldaram-me e dominaram-me.
Fui crescendo e meus novos filhos adotivos me deram o nome de São Sebastião do Feijão Cru. Nome de santo era muito comum. Não me importei. Também me apelidaram por causa de um incidente culinário causado pelos tropeiros, mas emendar o apelido ao nome do santo!?! Relevei.
Mais tarde, para homenagear a segunda filha do Imperador D. Pedro II, a princesa Leopoldina de Bragança e Bourbon, fui chamada de Leopoldina. Antes eu era homem e agora sou mulher? Pelo menos esse nome é melhor. Se fosse em época atual e de carnaval, minha marchinha seria "Maria sapatão, sapatão, sapatão, de dia é Leopoldina, de noite é Sebastião!"
Minha importância foi aumentando. Ter a segunda maior população de escravos da província de Minas Gerais não foi motivo de orgulho para mim. Esses filhos, que aqui chegaram de maneira forçada, marcaram profundamente a minha história, a minha cultura e longos anos de minha vida, que jamais serão esquecidos, pelo menos por mim.
Com a chegada da abolição, pude compartilhar da alegria pela liberdade de meus filhos, que dançavam e cantavam celebrando uma nova vida, uma nova história e uma nova esperança.
Logo em seguida, recebi novos filhos, de terras distantes, que vieram trabalhar com o cultivo do café, embalados pelas histórias que eles ouviam sobre mim. Cortaram-me com estradas e uma importante linha férrea, com a intenção de me ligar a outras regiões.
Represaram minhas águas, construindo uma usina hidrelétrica, que abriu caminho para o que chamam de modernidade e inovações tecnológicas. Era o início do tal progresso. Com isso, recebi mais filhos adotivos que desejavam construir uma vida comigo ou desfrutar do que eu oferecia de melhor: educação e cultura.
Modéstia à parte, tive muitos filhos ilustres e inteligentes, como Clóvis Salgado, Augusto dos Anjos, Miguel Torga e Funchal Garcia, que marcaram grande presença em minha vida. Como citar nomes de filhos causa ciúme entre eles, vou parar por aqui, já que amo todos igualmente. O importante é que a minha forma de educar me deu o título de "Athenas da Zona da Mata".
Já cantaram minha beleza, pintaram e representaram sobre mim. Tenho uma catedral divina, lindas praças e escolas. Percebo que a beleza da cultura que represento está estampada na gingada do capoeirista, na coreografia de uma dança, nos versos da folia, no vai e vem da agulha das bordadeiras e no cheirinho da comida mineira, que como essa não há outra igual.
Com o passar dos anos, posso dizer que a maioria de meus filhos se esqueceu de mim. Não sou mais valorizada e nem lembrada como era. “De longe seus filhos lhe amam, de perto seus filhos reclamam”. É com tristeza no coração que percebo a verdade nos versos do poeta. Fiquei estagnada no tempo, esquecida.
Lembra-se do córrego? Aquele que me deu nome… Agora está poluído, sem peixes, puro esgoto. Lembra-se dos meus filhos ilustres? Poucos os conhecem. Lembra-se das praças? Já não são mais as mesmas. Quando cortam minhas árvores centenárias e derrubam meus casarões, parece que meus filhos querem eliminar todas as raízes com o meu passado.
Entristece-me ver meus filhos partirem, não há nada que os segure, mas sei que de longe sentem saudades e de perto só enxergam os meus defeitos, que sabe lá quem os criou.
Posso dizer que estou doente, em um leito de um hospital que precisa de ajuda também. Quem fez isso comigo? Talvez todos eles. Quem me fez adoecer? Todos? E quem quer lutar para a minha melhora? Ninguém. Ninguém não, já recebi, sim, visitas no hospital, de quem, assim como eu, luta para sobreviver. Quem luta por uma cidade melhor, quem luta para que ainda exista cultura e educação. Ainda bem que esses ainda estão aqui. Quem poderia imaginar? Eu, que quase fui capital de Minas, hoje sofro a indiferença até dos meus filhos. Espero que alguém ainda saiba de minha história, pois, pela minha idade, estou perdendo a memória.
Como não posso deixar nenhum bem para meus filhos legítimos, pois, infelizmente, estão mortos, deixo aqui registrado que todo o meu patrimônio histórico, cultural e natural, que ainda me resta, será deixado para os jovens que aqui residem. O meu futuro está na mão de vocês.
Espero que vocês ainda me queiram do fundo da alma. Que não me abandonem no escuro e sim que me levem para a luz. Sonho, como toda mãe, com o dia em que todos sintam orgulho por serem meus filhos.
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Crônica vencedora do I Concurso Literário promovido pela Academia Leopoldinense de Letras e Artes em 2014, em comemoração aos 160 anos de emancipação político-administrativa de Leopoldina. A autora Luisa Arantes é aluna do segundo ano do Ensino Médio do Colégio Imaculada Conceição, Leopoldina.