Leopoldina, MG

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Maria das Dores Neto: 150 anos

Posted: 13 Nov 2017 01:11 AM PST

No dia 13 de novembro de 1867 nasceu Maria das Dores Neto, filha de Maria Luiza ou Bernarda da Silva e de Pedro Machado Neto, neta paterna de Joaquim Machado Neto e Ana Tereza de Jesus.

Seu pai era proprietário de lote nas proximidades de onde mais tarde foi construída a Capela de Santo Antonio de Pádua, ou Capela da Onça, sede da Colônia Agrícola da Constança.

Aos 15 anos Maria das Dores casou-se com José Gonçalves da Fonseca, filho de Severo José Galdino da Fonseca e Ana Custódia Tereza de Jesus, sendo neto paterno de Bernardo José da Fonseca, o povoador que formou a Fazenda da Grama, ao sopé do Morro do Cruzeiro. Pela avó paterna Ana de Souza da Guarda, José Gonçalves era bisneto de Ana e Alvaro Pinheiro Corrêa de Lacerda, ancestrais de muitos leopoldinenses.

Embora tenha sido encontrado um batismo de filho de Maria das Dores e José Gonçalves, ao que tudo indica o menino de nome Estêvão, nascido em setembro de 1883, faleceu antes de setembro de 1887 quando Maria das Dores casou-se pela segunda vez. Seu marido, Julius Dietz, nascido em Petrópolis em dezembro de 1860, era filho dos alemães Philipp Dietz e Philippina Katharina Deubert, proprietários de um sítio cortado pelo então caminho que levava ao distrito de Tebas, onde Philipp tinha uma oficina de ferreiro. Julius faleceu nove anos depois, sem deixar geração.

Por volta de 1898, Maria das Dores casou-se pela terceira vez, com Lino Gonçalves, nascido em 1873 em El Rozal, Pontevedra, Espanha, filho de Francisco Gonçalves e Maria Tereza Alvarez.  Residiram numa divisão da Fazenda Purys que, segundo a escritura de venda feita em 1924, foi a herança que Maria das Dores recebeu do segundo marido, Julius Dietz. Deste terceiro casamento também não houve geração.

Após vender as terras que a esposa herdara, Lino estabeleceu-se no Alto da Ventania, onde ajudou muitos imigrantes que passavam por dificuldades. Com o arruamento surgido em sua propriedade, o local passou a ser conhecido como Bairro Lino Gonçalves, mais tarde pertencente ao Bairro Praça da Bandeira. A Lei Municipal nr 948, de 17/10/1973, dá o nome de Lino Gonçalves à uma rua que liga a Rua Marechal Deodoro da Fonseca à Rua Antonio de Almeida Ramos, no Bairro Praça da Bandeira.

 

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