Leopoldina, MG

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O uso político da Conjuração Mineira

Posted: 08 Jan 2015 06:15 AM PST

“Um dos ideais apresentados n'O Arauto de Minas era que os inconfidentes tinham lutado com afinco pela independência do Brasil, e mesmo tendo falhado, o germe de suas aspirações à liberdade tinha permanecido latente entre seus contemporâneos.”

Declaração de Augusto Henrique Assis Resende no artigo publicado na Revista Expedições: Teoria da História & Historiografia V. 4, N.2, Agosto-Dezembro de 2013.

Resumo: Esta pesquisa propõe analisar a maneira como políticos conservadores e republicanos do último quartel do século XIX utilizaram a imagem dos conjurados mineiros para legitimar seus ideais. Monarquistas e republicanos buscariam em um passado pouco conhecido de fato, a Conjuração Mineira, um alento e uma inspiração, respectivamente a seus projetos. Do lado monarquista, um jornal de São João del-Rei – O Arauto de Minas – ligado ao partido Conservador assume a tarefa de difundir entre seus leitores e correligionários a ideia da conectividade entre o elemento simbólico da Inconfidência Mineira e o Império Brasileiro. Tal associação era baseada nos difundidos pressupostos dos conjurados: independência e liberdade; e que foram concretizados em 1822. Relativo à República, A Patria Mineira, jornal da mesma cidade defende a suposta orientação republicana dos inconfidentes. Daí surge a vindoura associação entre os inconfidentes e o novo regime, que surgiria em 1889 e que faria destes um de seus mais importantes sustentáculos. Há ainda a utilização de um terceiro jornal desta cidade mineira, O Tribunal, que é utilizado para um contraponto das ideias apresentadas nos dois primeiros.

Leia aqui a íntegra do artigo.

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